O primeiro conto é o A Queda da Baliverna. Lembra bastante O Deserto dos Tártaros. Depois seguem os outros. Eu fico fascinada com os contos fantásticos. Eu não desgrudo até descobrir o seu desfecho e o seu mistério. A questão é que Dino Buzzati não desvenda mistérios, só coloca outros. Me emocionei muito com O cão que viu Deus, com A menina esquecida, com O irmão trocado e com Encontro com Einstein. Todos os contos são fascinantes. A cada conto ficava atônita e pensativa.
Anotei alguns trechos da obra A Queda da Baliverna, mas a mágica de Dino Buzzati está em desvendar todas as palavras dos contos:
A Queda da Baliverna
“Daqui a uma semana começa o processo pela queda da Baliverna.”
O Irmão Trocado
“Desde então não mudou. Depois de três meses, deixou o internato, passou para outra escola, depois saímos de férias juntos. Nunca mais tronou a ser o rapaz de antes. Cresceu quieto e sem vontade própria, dedicado aos estudos, cheio de elegância no falar, disciplinado de modo quase desprezível. Cresceu, tornou-se homem, e quando eu lhe perguntava o que lhe haviam feito nos primeiros dias de internato, dava respostas vagas, ou até mesmo mostrava não entender.”
O Músico Invejoso
“Não podia nem mesmo oferecer a Deus essa sua dor, como libertação. Porque Deus indigna-se com esse tipo de dor.”
A Máquina
“Daqui a uma semana começa o processo pela queda da Baliverna.”
O Irmão Trocado
“Desde então não mudou. Depois de três meses, deixou o internato, passou para outra escola, depois saímos de férias juntos. Nunca mais tronou a ser o rapaz de antes. Cresceu quieto e sem vontade própria, dedicado aos estudos, cheio de elegância no falar, disciplinado de modo quase desprezível. Cresceu, tornou-se homem, e quando eu lhe perguntava o que lhe haviam feito nos primeiros dias de internato, dava respostas vagas, ou até mesmo mostrava não entender.”
O Músico Invejoso
“Não podia nem mesmo oferecer a Deus essa sua dor, como libertação. Porque Deus indigna-se com esse tipo de dor.”
A Máquina
"Mas o dia estava tão alegre e os campos tão cheios de sol que era desnecessário falar.”
Todos os pintores e a música são de italianos do mesmo período que a obra foi escrita.
Youtube: LUIGI DALLAPICCOLA - Tartiniana Seconda - 01 - Pastorale
From Mata Hari e 007 |
Beijos,
Olá Pedrita!
ResponderExcluirDo Dino Buzzati só conhecemos "O Deserto dos Tártaros", rimeiro vimos o filme do Valerio Zurlini e só depois lemos o livo.
Beijinhos
PS-Recomendamos o filme.
Paula e Rui Lima
Olá Pedrita
ResponderExcluirOra aí está um autor que desconhecia e que vou ter de ler sem falta, fiquei curiosa.
Um beijinho,
Isabel
Oi pedrita, apesar do post ser sobre Dino Buzzati,
ResponderExcluirfiquei surpreendido pela música de Luigi Dallapiccola,
obrigado por esse lindo presente. bjs
Pedrita gostei do que vc escreveu. Me parece muito bom.
ResponderExcluirDesculpa estar sumida, estou com todos aqui em casa doentes. A Vivi desde domingo e estou indo com ela ao médico porque a melhora dela foi pouca. O Daniel na quarta-feira tive que buscá-lo na escola e o marido chegou cedo do trabalho no mesmo dia. Todos na cama...
Um beijo grande
paula e rui, anotado o filme.
ResponderExcluirisabel, vc vai gostar.
marcos, eu procurava no esnips compositores italianos do período que o livro foi lançado. mas eles não tinham nenhum. resolvi ir no youtube e escolhi esse. tb amei. e essa música foi composta em 1958, um ano depois que o livro foi lançado.
georgia, espero que todos melhorem.