domingo, 20 de novembro de 2011

Persuasão

Assisti Persuasão (1995) de Roger Michell no Max. É baseado na obra de mesmo nome de Jane Austen que gosto tanto, mas esse eu não li e já entrou na lista. As obras dessa autora são sempre recheadas de muita crítica social. O diretor é o de Nothing Hill e ele nasceu na África do Sul. Começa com o pai de família fazendo um discurso altamente preconceituoso aos homens da marinha. A guerra de Napoleão acabou, pelo menos temporariamente. Mas esse pai é avisado que se a família dele continuar gastando daquele jeito terão dificuldades em pagar todas as contas, que ele precisa economizar. A muito custo ele aceita ir para uma de suas propriedades onde faria menos gastos, a casa que todos vão só no inverno e alugar a mobiliada e com empregados para um oficial da Marinha. Uma grande maioria de marinheiros voltaram muito ricos após à guerra, já que viajaram para muitos lugares como às Índias, ganharam também status social, então a sociedade começa a incorporá-los já que eles ficaram ricos.

Uma de suas filhas não pode viajar com eles, ela precisa despachar uma lista de peças valiosas que não ficarão na casa. Ela é dessas mulheres resignadas, comandadas e mandadas pela família. Há 8 anos ela tinha se apaixonado por um homem, mas a família a persuadiu a desistir do casamento já que ele não tinha posses nem boas relações. Agora ela já está em uma idade mais difícil para casar, então é usada e abusada por essa família para resolver todas as questões que eles querem se safar. Adorei essa atriz, é intepretada por Amanda Root. Outros do elenco são:  Ciáran Hinds, Susan Fleetwood,  Corin Redgrave, Fiona Shaw e Samuel West.

Beijos,
Pedrita



10 comentários:

  1. Jane Austen é sensacional. Há poucas escritoras tão lúcidas. Ela não agrada apenas ao público feminino.

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  2. Eiss o tipo de filme que adoro!
    Esses clássicos da literartura inglesa em filmes são todos pefeitos. Boa resenha,Pedrita.

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  3. Obrigada pela dica. Ando garimpando bons filmes. Girassóis nos seus dias. Beijos

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  4. carlos, eu tb.

    enaldo, jane austen está entre meus escritores preferidos e discordo completamente sobre escritores lúcidos. são muitos, não importa o sexo.

    ruby, tb gosto muito desses filmes.

    georgia, q ótimo, vimos um filme em comum.

    celina, eu tb gosto de garimpar sugestões.

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  5. Olá Pedrita

    Li o livro "disgrace", com o título em Portugal de "A desgraça" e considero um bom livro. A história leva-nos ao retrato da sociedade Sul Africana, com os seus próprios problemas, as personagens estão muito bem caracterizadas. Gostei mais do livro do que o filme, o que é natural.

    Cumprimentos do Porto / Portugal
    Alberto

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  6. alberto, obrigada pela visita. não concordo com comparações entre livros e filmes. um nos seduz pelas palavras, outro pelas imagens. mas é bem possível que o livro nesse caso seja melhor pq esse filme é bom, mas não é a melhor adaptação das belas obras da jane austen.

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  7. Oi,

    Vim ver a sua resenha sobre o filme, baseado no livro. Eu não vi o filme, mas gostaria. A sua resenha ficou muito mais detalhada.
    Eu fico com uma certa reserva, de falar muito da obra e desestimular as pessoas a lê-la (ou vê-la), rsrs. Mas isso é ridículo, pois eu já dou o 'spoiler' do final, rsrs.

    Ah, só pra constar, as guerras... desde sempre e especialmente as modernas (de 200 anos pra cá) são feitas com o propósito de espoliar, ou seja, tirar de uns para enriquecer outros (veja que no tempo da Jane Austen já era asssim).

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    Respostas
    1. marly, eu às vezes me empolgo e conto demais nas postagens, às vezes aviso que vou falar detalhes. em geral o texto da primeira foto não revela nada, mas depois eu falo mais. realmente, as guerras foram feitas pra enriquecer poucos. e tb pelo poder de dominar os outros.

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