domingo, 4 de novembro de 2012

A Fonte das Mulheres

Assisti A Fonte das Mulheres (2001) de Radu Mihaileanu no Max. Descobri esse filme por um comercial no canal. É o segundo que vejo desse diretor, o canal deve estar em contato e conseguiram trazer esses filmes desse diretor romeno. Antes vi O Concerto. Esse filme também é uma co-produção entre França, Bélgica e ItáliaRadu Mihaileanu gosta de temas sobre desigualdades. Nesse uma mulher tenta convencer outras a fazerem greve de sexo para que os homens sigam para buscar água. Elas fazem isso por gerações, perderam muitos filhos na montanha pelo esforço. Antes eles cuidavam das plantações ou iam a guerra, com a seca nada fazem e elas continuam perdendo os bebês pelo esforço. A cidade fica no Norte da África no Oriente Médio e tem tradições islâmicas.


Com muito custo ela consegue que as mulheres concordem, mas no livro sagrado dessa religião, se uma mulher não obedece, o homem tem o direito de bater nela, e algumas começam a apanhar. A líder não sofre tanto, sofre ouvindo as outras sendo espancadas, mas ela tem o apoio do marido, que é professor. Ele inclusive insiste que as famílias permitam as crianças mulheres estudem. A Fonte das Mulheres é ambientado nos dias de hoje, esse atraso cultural é recente. Eles tem celulares, televisão, mas as tradições são ultrapassadas e contrárias aos direitos humanos.

Belíssimas as atrizes. A líder é interpretada pela francesa Leila Bekhti. Sua amiga por outra francesa, Hafsia Herzi. O belo professor é interpretado pelo palestino Saleh Bakri. Alguns outros do elenco são: Hiam Abbass (israelense), Mohamed Majd, Amal Atrach e Biyouna (argeliana).





Beijos,
Pedrita


3 comentários:

  1. Não sabia que era do mesmo diretor de O Concerto. É estranho mesmo como se permite que "tradições" ainda sejam mantidas.

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  2. O pior que eu acho é que elas como maes continuam educando os filhos nesse mesmo caminho de desrepeito às mulheres. Sei que é dificil, mas nao é impossível incutir na educacao dos filhos outros pensamentos.

    Em suma, as geracoes continuam as mesmas porque muitas das vezes nós mulheres nao apoiamos as mudancas. Muitas das vezes nós mulheres somos rivais de nós mesmas.

    Me pareceu ser um fiulme interessante.

    Bjos

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  3. bruxa, realmente não dá pra entender tanto atraso. aceitam o celular, mas não admitem q mulheres sigam para as escolas.

    georgia, concordo, o próprio filme mostra isso. as mães não querem q as filhas sigam para a escola. acho q vai gostar do filme.

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