domingo, 21 de maio de 2017

Para o Outro Lado

Assisti Para o Outro Lado (2015) de Kiyoshi Kurosawa no TelecinePlay. Faz tempo que via esse filme por lá. Resolvi assistir. É muito delicado, achei o roteiro bastante feminino e agora que vi que é baseado em uma escritora japonesa que escreve livros para adolescentes, Takashi Ujita.

Uma mulher vê o seu marido em casa. Logo descobrimos que ele está morto. Os dois começam uma peregrinação, viajando por vários lugares. É muito poético e delicado. Muito interessante como o roteiro é construído. Para o Outro Lado fala muito de perdão, da dificuldade das pessoas pedirem perdão, de terem tolerância com os outros e com a diferença dos outros. Do arrependimento e da vontade de pedir perdão quando não é mais possível. É muito bonito. Está na relação dos filmes cults do TelecinePlay, mas esse está longe de ser cult. Ela é interpretada por Eri Fukatsu e ele por Tadanobu Asano.

O diretor Kiyoshi Kurosawa não tem nenhum parentesco com Akira Kurosawa. É especializado em filmes de terror que agora quero muito ver. Eu adoro o gênero, principalmente os realizados por orientais. 
Beijos,
Pedrita

13 comentários:

  1. Já quis ver esse filme, mas não lembro por que acabei não assistindo. Isso de pedir perdão quando já não dá mais é para pensar muito.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. bruxa, talvez pelo menos motivo q eu nunca começava a ver.

      Excluir
  2. Hello, Pedrita!
    Deve ser um ótimo filme, gostei da resenha!

    Beijinhos

    ResponderExcluir
  3. Olá Pedrita,
    Não curto muito cinema japonês.
    big beijos

    ResponderExcluir
  4. Oláááááá Pedrita
    Sabe que tem me encantado bastante o cinema japonês?
    E são várias vertentes!
    Também gostei muito desse, como vc bem disse, delicado, sensível e poético <3
    E tem a pegada sobrenatural que revela aos poucos um tiquinho da vida pregressa dos personagens.
    No decorrer da narrativa eu me pegava pensando: esse personagem é vivo? ou é fantasminha?
    A iluminação e fotografia são simples, mas lindas, e a viagem de trem por regiões do Japão, muito bem conduzida.
    Também é curioso como os orientais consideram o casamento como vínculo permanente, e como para eles é absolutamente normal esse conexão com o mundo dos mortos. Tipo assim o marido aparece, a esposa sabe que ele está morto e eles viajam juntos, encontrando pessoas do mundo vivo e que ele conheceu depois de morto.
    O livro que deu origem ao filme chama-se Journey to the shore.
    Ahhhh como vc gosta do terror japonês experimente assistir Contos da lua vaga (Kenji Mizoguchi)e As quatro faces do medo (Masaki Kobayashi) acho que vc vai gostar.

    Excelente semana pra ti
    Bjs Luli
    Café com Leitura na Rede


    ResponderExcluir
    Respostas
    1. luli, tb gosto da diversidade. sinto somente que os filmes de terror japoneses cheguem pouco. acabam vindo mais os coreanos q são ótimos tb. ah, tb ficava pensando quem era fantasminha. até a protagonista comecei a achar q tb era. eu gosto como o oriente trata com naturalidade os temas paranormais. é normal um morto aparecer. e quem vê pode ser qq um. confesso detestar esse patrulhamento espírita ocidental glorificando "médiuns" q na cultura oriental todos veem os mortos.

      Excluir
  5. Este eu assisti meses atrás. Fui fisgada pelos elementos, digamos, sobrenaturais. Não seria curioso se a os mortos habitassem um mundo tão próximo e parecido com este? rsrs.

    Beijoca

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. marly, os orientais acham que todos estão juntos em dimensões diferentes e q portanto poderiam transitar em alguns momentos. filosofia interessante.

      Excluir
  6. Ótima resenha amei a dica do produto, tenha uma semana abençoada, obrigado pela visita.
    Blog: https://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br/
    Canal:https://www.youtube.com/watch?v=DmO8csZDARM

    ResponderExcluir
  7. Não sei se gostaria de vê considerando que a personagem convive com um personagem morto.
    As vezes até seria bom ter os mortos de volta respondendo minhas perguntas(mamãe, papai, minha tia Maisa).

    Não deixo mais nada para depois. Já faz tempo que penso assim. Sou imediatista. Se gosto, digo que gosto. Se não gosto, digo também.

    Minha família (primos)que moram em Atlanta e em New Jersey, moram desde sempre. São americanos. Uma delas nem tem mais cidadania brasileira.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. liliane, acho q vc não gostaria, embora é bem delicado, podendo ser até pensado como sonho da protagonista.

      Excluir

Cultura é vida!