terça-feira, 7 de maio de 2019

Delirium

Assisti Delirium (2018) de Dennis Iliadis no TelecinePlay. Eu amei esse pôster! E gostei demais do filme, adoro o gênero, mas foi uma grata surpresa. No Brasil está como Delírios do Passado, mas não procede porque os delírios não são só no passado. Parece que existe um filme com o mesmo nome. O ótimo roteiro é de Adam Alleca. Eu gostei demasiadamente da parte psicológica do filme e é muito angustiante os problemas familiares do rapaz, bem radicais, mas muito interessantes como objetos de análise.

Começa com uma família feliz sendo filmada, duas crianças e a mãe em uma casa linda. São filmados em várias festas e momentos. Passa então para um hospital psiquiátrico. Um rapaz vai receber alta, está falando com o psiquiatra. Ele é interpretado muito bem por Topher Grace. A policial o leva pra aquela mansão das fotos. Tudo vai sendo revelado aos poucos, muito interessante como a trama vai se descortinando. O rapaz era o menor das filmagens, hoje é sozinho, o pai deixou tudo pra ele. E descobrimos que o rapaz estava em um hospital psiquiátrico prisional. A policial explica todos os procedimentos de segurança. Ele vai usar uma tornozeleira eletrônica, diariamente vai tocar um telefone e ele tem q falar o nome e olhar pra câmera para os reconhecimentos e não pode sair da mansão porque a tornozeleira apita e chama a polícia. Ele não pode receber visitas e a policial aparecerá sem aviso de vez em quando.
Dá dó demais a perturbação do rapaz, ele não faz a mínima ideia do que é real ou imaginação. A casa é assustadora demais, ficar lá sozinho é muito angustiante. Mas não sei se o mais angustiante é ele ir lembrando dos fatos ou descobrindo outros. É bom ir descobrindo, mas vou falar alguns detalhes. Ficamos sabendo que o garoto foi preso adolescente e ficou muitos anos no hospital. Portanto a passagem pra vida adulta ele fez encarcerado. 

Alguns outros do elenco são: Patrícia Clarkson, Callan Mulvey, Genesis Rodriguez, Robin Thomaz, Cody Sullivan, Daisy McCrakin e Harry Groener.

Beijos,
Pedrita

8 comentários:

  1. Eu sempre me interessei por obras que abordam o psiquismo humana e coisas tais. Mas, no momento, estou me dando um tempo longe disso, rsrs.

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    1. marly, realmente tem época que é melhor não ver obras com profundidade psicológica. e o filme fica bem pesado depois.

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  2. Olá, querida Pedrita!
    Eu também gosto do gênero, pela resenha é top!

    Beijinhos ♥

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  3. Gostei muito.
    Confesso que fiquei chocada com o que o irmão dele fez, com a psicopatia do pai e como ele reencontra a mãe.
    Tb gostei do fato da moça compreender e ser apoio inclusive levando medicamento para ele.
    Bjs Luli
    https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

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    1. luli, a moça é a única q compreende o rapaz. me surpreendeu a policial levando o remédio. q agressão.

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