O filme é inspirada na história de Pureza Lopes Loyola, moradora de um sítio no Maranhão. Na foto ela com Dira Paes que a interpreta no filme. Ela e a família viviam de fazer tijolos e recebiam muito pouco pelo trabalhão que tinham. Exploração, gera exploração. O filho cansado da labuta e pouquíssimo dinheiro, resolve ir embora para o garimpo no início da década de 90. Como o filho (Matheus Abreu) não se comunica mais com ela, nem ela tem informação dos parentes, ela resolve ir atrás no rastro dele pra encontrá-lo.
Ela consegue fugir e com a ajuda de um padre (Claudio Barros) e de uma ativista (Mariana Nunes) vai à Brasília. Lá ela percebe o desinteresse em querer resolver a questão e também a corrupção dos políticos com os fazendeiros denunciados.
Ela resolve então voltar as fazendas pra libertar os homens. E agora é preparada pela ativista a levar uma máquina fotográfica e um gravador, com isso ela consegue ter provas. Há uma foto de Pureza como essa. Que coragem dessa mulher voltar ao lugar dos assassinatos, pra levantar provas. Da ida dela as fazendas até ela conseguir provas foram 3 anos. É uma história inacreditável, de tanta coragem, luta, ela era considerada por muitos como uma mãe. Flávio Bauraqui é o manda-chuva da fazenda que Pureza trabalha como cozinheira. Antonio Grassi o político mancomunado com os fazendeiros poderosos. Por muito mais Purezas no Brasil, mas que não precisem existir tantas mais se o ser humano parar de explorar o outro em benefício próprio. Pureza chegou a acompanhar algumas das gravações e disse que estava muito parecido, mas que era muito pior que aquilo e o filme beira o insuportável. Muitos dos que interpretaram os escravizados eram mesmo trabalhadores da terra. No final o filme lembra o quanto o Brasil regrediu nos últimos anos em relação aos direitos humanos, a fiscalização do trabalho escravo e a conivência dos poderosos e políticos.
Interessante publicação! Gostei
ResponderExcluir.
Existem palavras guardadas em mim
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Beijo e uma boa noite!
cidália, impressiona a coragem da pureza.
ExcluirO pior é que hoje está surgindo um tipo de escravidão que, embora não tão escancarada, não deixa de ser escravidão, pois o trabalhador quase que ganha apenas para comer. É o resultado da precarização, promovida nos últimos anos.
ResponderExcluirBeijo
marly, essa escravidão do filme começou com a vinda dos imigrantes italianos quando os fazendeiros tinham venda em suas terras, cobrando absurdos e fazendo o trabalhador dever mais do q teria a receber. e sim, agora temos esses "empreendedores" q tem todos os deveres e nenhum direito.
ExcluirA exploração do homem pelo homem é uma vergonhosa falta de respeito pela dignidade dos mais necessitados praticada pelos mais poderosos.
ResponderExcluirParabéns pela denúncia que o filme comporta e que deve funcionar como um alerta para outras regiões do mundo em que se verificam situações semelhantes.
Abraço solidário.
Juvenal Nunes
juvenal, enriquecer da exploração é abominável. o filme é urgente.
ExcluirQue resenha espetacular!
ResponderExcluirConfesso que fiquei emocionada, meus olhos encheram de água 😢😢
Vivemos dias tão difíceis que esse acolhimento, essa consciência de classe é um bálsamo.
Perfeita sua frase por mais Purezas, MAS que chegue o dia em que não precise de Purezas para que um ser humano pare de explorar outro em benefício próprio.
Já levo a indicação!
Bjs Luli
luli, eu chorei várias vezes no filme. sim, filme urgente. é ambientado no ínicio dos anos 90, mas ainda acontece. por mais purezas no mundo. que bom q gostou da minha frase. obrigada.
ExcluirNão conhecia a história dela e a Dira Paes é ótima atriz.
ResponderExcluirBig beijos
www.luluonthesky.com
lulu, impressionante não? sim e dira arrasa. personagem difícil.
ExcluirBoa noite Pedrita. Obrigado pela dica maravilhosa. Filme muito interessante.
ResponderExcluirluiz, sim e urgente.
ExcluirEu vi uma matéria sobre esse filme não sei onde e pensei em vê, mas não sabia onde encontrar. Como assino a Globo Play foi atrás dele para vê. Valeu pela dica!
ResponderExcluirpandora, é incrível.
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