Começa então um filme surreal sobre os assassinatos, mas muito real sobre a alta competitividade no meio empresarial. Nessas tentativas ele acaba conversando com alguns de seus alvos e vemos igualmente pessoas desesperadas, sem emprego, sem dignidade. Uma entrevista que ele vai, já irritado com os sistemas de seleção, vemos a hipocrisia nos critérios seletivos, a falta de humanização e sim rótulos e receitas furadas.
sábado, 29 de setembro de 2007
O Corte
Assisti O Corte (2005) de Costa-Gravas no Telecine Cult. Uma co-produção entre Bélgica, França e Espanha. O Marcelo Janot havia comentado no blog dele que ia passar esse filme, antes inclusive teve uma apresentação do Janot sobre O Corte. É simplesmente genial! Nosso protagonista é um alto-executivo na área de papel. Depois de 20 anos na empresa, ele é demitido. O filme começa dois anos depois, ele não consegue emprego de jeito nenhum. A solução que ele encontra é forjar um emprego, pegar os currículos dos concorrentes, ver os que mais o ameaçam e eliminá-los.
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Nossa! Faz muito tempo que não vejo nada do Costa-Gravas. E agora que o tempo anda mais curto ainda, vai ser difícil ver filmes.
ResponderExcluirDenise
Bom filme.
ResponderExcluirGostei muito.
Pedrita, nunca vi o filme. A vida é muito louca, parece surreal matar uma pessoa por uma vaga de emprego, mas já aconteceu aqui em SP. Terrível.
ResponderExcluirO filme me parece bom.
Beijos
Eu preciso mesmo ver esse filme, até porque sou um administrador, lembra? Gostei do seu comentário. Sugestão anotada! Beijo grande! Uma semana repleta de arte para você!
ResponderExcluiraqueta-2.zip.net
Ah! o que não se faz por um emprego nos dias de hoje! O Corte é filmaço (como não poderia deixar de ser, vindo de quem vem). Costa-Gavras é mestre na arte de inquietar o público. E José Garcia dá show na pele do atormentado homem que faz de tudo pela vaga na empresa. Espetacular! Recomendo do mesmo diretor Z (é simplesmente imperdível!)
ResponderExcluir(http://claque-te.blogspot.com): Notas sobre um Escândalo, de Richard Eyre.
Costa Gravas foi fundo na crítica ao mercado de trabalho e toda a hipocrisia que cerca os processos de seleção.
ResponderExcluirAlém é claro da criatividade da trama e do ótimo protagonista.
Bjos