quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Humano, Demasiadamente Humano

Assisti ao documentário Humano, Demasiadamente Humano (1973) de Louis Malle no festival É Tudo Verdade na Cinemateca Brasileira. Esse e o curta passaram na mesma sessão. Mostra a produção de automóveis, os movimentos mecânicos, a quantidade de funcionários. Hoje vemos em alguns comerciais a automação, tudo é mais automatizado. Em 1973 já era, mas obviamente com outra tecnologia. Me impressionou a quantidade de mulheres na fábrica. Elas cuidavam dos estofamentos, dos fios e várias de grandes máquinas. Os cabelos e roupas dessa época também são ótimos. Quantas vezes me perguntei o que era humano e o que era máquina. E quantas vezes me perguntei se o funcionário era mais máquina ou mais humano. Os movimentos são tão repetitivos que eu já estava cansada de ver. E fiquei pensando como seriam aquelas pessoas dia após dia naquela aparente monotonia de movimentos.

O documen-tário mostra alguns processos de montagem até o carro ficar pronto. Depois uma feira lotadíssima onde todos dão palpites. E como criticam cada detalhe, e como dão palpites. Aí volta para a fábrica do final da produção retornando para o começo, com toda a genialidade do olhar de Louis Malle.



Beijos,


Pedrita

8 comentários:

  1. Oi Pedrita, trabalhei numa automotiva e os movimentos eram iguais, sempre repetitivos, mas ainda sim os montadores e montadoras alegavam que era melhor trabalhar na produção do que no administrativo, pois ao final do dia, um descanso e um bom sono curava o corpo cansado, já o administrativo tem um cansaço mental difícil de curar...
    Beijos

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  2. Deve ser muito interessante esse documentário!
    Sempre fui apaixonado pelos carros, então qualquer hora vou ver se consigo assistir.

    Um convite de última hora: hoje haverá um mega-recital em Campinas, a partir das 19h na Sala Carlos Gomes (Centro de Convivência).
    Se puder, apareça! :-D

    (Coloquei o blog da ABAL-Campinas como meu endereço caso você queri ver mais detalhes!)

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  3. Oi Pedrita.

    Sabe que nunca fui à Cinemateca ? Acho que preciso tomar vergonha na cara ...

    Bjs.
    Elvira

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  4. imagino que deve ser meio sacal esse documentário, não? Acho que eu ia sentir um mega sono...hauhauhaua

    Beijos!

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  5. Deve ser impressionante, ainda mais realizado por um diretor tão genial.

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  6. sheila, acho q pra quem faz o movimento repetitivo deve ser menos monótono do que ver alguém fazendo. corajosa vc. o q me preocupa é q acaba dando um certo sono e isso gera acidentes.

    josé luiz, eu sou fascinada por história. acho q vc vai gostar. quem gosta de moda tb vai adorar esse filme.

    elvira, eu fui a primeira vez na cinemateca só no ano passado. sempre falavam que era longe e ficava receosa de ir. qd descobri q o acesso é fácil, é fácil de estacionar. me empolguei e agora vou sem sustos. acho que só de condução é q o acesso deve ser difícil.

    carla, não achei muito sacal não. mas um pouco cansativo sim.

    ana maria, definiu bem, impressionante.

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  7. Olá Pedrita
    Louis Malle é um dos nomes grandes do cinema francês e um cineasta sempre a redescobrir, nunca deixou de ser um autor, mesmo quando trocou a França pelos States, assinando obras que vale mesmo a pena descobrir. Por aí estão de parabéns com esta retrospectiva.
    Beijinhos
    Paula e Rui Lima

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