Salve Geral

Assisti Salve Geral (2009) de Sérgio Rezende no Festival Nacional da TV Globo. Eu tinha uma certa curiosidade em ver esse filme. É muito bem realizado tecnicamente, bom roteiro. O final culmina no ataque do PCC em São Paulo. Andréa Beltrão interpreta uma mulher que ficou viúva com um filho adolescente, ela é professora de piano e advogada, embora essa segunda ela nunca exerceu. A situação financeira dos dois fica crítica e eles se mudam para um bairro afastado. O filho sai à noite para participar de um racha com um amigo que leva uma arma. Atiram nesse amigo, ele resolve se vingar, pega a arma e atira, acerta uma adolescente que estava no grupo e ela morre. Ele é pego em flagrante e vai preso.

Essa mãe começa a tentar tirar o seu filho da cadeia. Sem dinheiro, se desespera por não conseguir contratar um bom advogado. Ela então conhece na frente da prisão uma advogada, daquelas de porta de cadeia, que começa a ajudá-la. Em troca essa mãe começa a fazer uns serviços para um grupo que chamam de o partido. O filho então é inserido no partido também na cadeia. É bem interessante a discussão, sem discutir, só com os fatos, do que é moral ou não nesse contexto. Fica difícil concordar com o que essa mulher começa a fazer, mas nos perguntamos se havia outra saída. O elenco é muito bom e ótimos atores fazem participações, já que o elenco é muito grande para mostrar toda essa organização. O garoto é interpretado por  Léo Thalor. 

A advogada por Denise Weinberg.  Eucir de Souza interpreta o Chico. Kiko Mascarenhas um policial violento. Otávio Martins outro policial. Bruno Perillo o Professor. Alguns outros do elenco são: Giulio Lopes, Pascoal da Conceição, Taiguara Nazareth, Chris Couto, Luciano Chirolli, Juliano Cazarré, João Signorerlli, Michel Gomes, Marizilda Rosa e Catarina Abdalla. Os outros canais podiam também criar um Festival Nacional.

Beijos,

Pedrita