sábado, 23 de novembro de 2013

As Folhas de Cedro

Assisti a peça As Folhas de Cedro de Samir Yazbek no SESC Santana. Eu queria muito ver essa peça desde que estreou em 2010, só consegui assistir agora. É da companhia Arnesto nos Convidou e fala da imigração libanesa no Brasil. Não é um tratado sobre a imigração, mas a história de uma família libanesa no Brasil. Sempre tive curiosidade de conhecer um pouco sobre essa imigração. Acabamos conhecendo mais sobre italianos, alemães, japoneses, portugueses, espanhóis, holandeses. Há algumas imigrações que sabemos pouco.

As Folhas de Cedro é um espetáculo belíssimo, tudo é maravilhoso, elenco, direção, figurinos, iluminação, cenários, roteiro. Me emocionei muito. As Folhas de Cedro é sobre um sonhador, desses homens que sempre sonham, acreditam sempre em propostas mirabolantes, despregado de tudo e de todos. Ele é o patriarca de uma família libanesa que veio para São Paulo. Ele recebe a proposta de trabalhar na Transamazônica. Depois de muito tempo sua mulher resolve ir atrás já que ouve que ele está com outra mulher. É na Amazônia que passa quase toda a trama, com esse desencontro.

O libanês é interpretado brilhantemente por Hélio Cícero. Adorei a atriz que faz a sua sofrida esposa, interpretada por Daniela Duarte. Gosto demais também do ator que faz o amigo do libanês, Douglas Simon. Quem faz a narração e lembra do seu passado é interpretada por Gabriela Flores. A alemã da pousada por Rafella Puopolo. A amante por Mariza Virgolino. A criança por Marina Flores. As fotos são de Fernando Stankuns. Adorei que os atores cantam. Às vezes depois a música complementa o canto. São músicas tradicionais libanesas. As Folhas de Cedro ganhou Prêmio APCA 2010 de Melhor Autor para Samir Yazbek.
 
Beijos,
Pedrita

8 comentários:

  1. Voltei.
    Vou ler todas as suas postagens nesse período que precisei ficar meia afastada de blogs.
    Não conheço nenhum dos atores que vc cita.

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  2. Pedrita,

    No início da construção de Brasília vieram para cá gente de toda parte do Brasil (e do mundo, a bem da verdade). Tivemos então muitos vizinhos libaneses, então conhecemos um pouco da imigração deste povo, rsrs. Gostaria de ver esta peça.

    Beijo

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    1. marly, não sabia que muitos libaneses tinham ido para brasília. interessante que nessa peça o libanês vai exatamente para trabalhar em uma estrada.

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  3. Não Pedrita. Não é o filme Lixo Extraordinário.
    É um documentário com gente que vive no lixão.
    E ele sai entrevistando as pessoas falando tudo que vem na cabeça.
    Eduardo Coutinho tem outro que gosto muito. É o Edifício Master.
    Acho que esse Edf fica em SP.

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    1. liliane, acho q pode ser um outro q vi e estou tentando lembrar o nome.

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  4. Ola Pedrita,fico feliz quando acerto um filme que já vistes e gostastes.Ambas gostamos de cinema e derivados mas acredito sejamos de épocas diferentes ,por isso também desconheço um bocado de tuas excelentes postagens.Não conhecia esta peça de teatro á que te referes,mas pelo que li em teu post ,gostaria muito de tê-la visto.Vou procurar me atualizar mais em tempos mais modernos e aqui fica meu abraço com muito carinho.SU

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    1. suzane, eu tb gosto qd algo q vi algum blogueiro amigo tb viu. eu sou muito curiosa, adoro o q não conheço, então vasculho muito nas grades de programações os filmes que vão começar, livros de países q desconheço. arte de vários cantos e épocas.

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