quarta-feira, 1 de junho de 2016

Lucia de B.

Assisti Lucia de B. (2014) de Paula Van Der Oest no Max. É sobre a enfermeira holandesa Lucia de Berk que foi acusada de assassinar bebês e idosos doentes. Eu não conhecia nada dessa história. Me deixei levar na forma como o filme nos apresenta. Mostram ela trabalhando muito duro com bebês. Ela ficava além dos horários, era extremamente dedicada. Mas era muito calada e reservada.

Até que há a suspeita de uma substância química em um bebê. A advocacia do hospital começa a procurar indícios se essa mulher é uma assassina. Uma jovem advogada vai estagiar nesse escritório e começa a ajuda na apuração dos fatos. Começa uma caça as bruxas com uma infinidade de abusos por parte desse escritório e da polícia. Vasculham o apartamento da enfermeira sem mandato, depoimentos sem a presença de advogados, escutas ilegais, fazem associações livremente sem psicólogos ou psiquiatras. Uma sucessão de preconceitos. Ela tinha se prostituído na adolescência, abandonou a filha para viver com outro homem, que ela lia tarô. Um horror. Temos dúvida se ela é inocente, mas as associações que fazem sem base alguma são vergonhosas.


Juntam-se a esses advogados a opinião pública ávida em condenar rapidamente uma assassina de bebês e idosos. Inclusive logo no início das averiguações, o dono do hospital fala que quer sigilo, mas horas depois faz uma coletiva já condenando a enfermeira antes mesmo das investigações, ganhando apoio de todos.

As acusações vão sendo desmontadas, mas Lucia de Berk passa seis anos presa. Um excelente advogado não gosta da forma com o caso está sendo conduzido e vai defender Lucia de Berk, não adianta muito, mas ele começa a desmontar as farsas. Lucia não abandonou a filha, a filha foi morar com o pai, vejam o machismo. Uma filha ir morar com o pai a mãe deve ter algum problema, não-necessariamente. Mas uma filha escolher morar com a mãe o pai jamais será questionado ou acusado de abandono. Lucia de Berk era um pouco antissocial, ficava mais sozinha nos hospitais que trabalhou e foi julgada por isso também. Lucia começa a lembrar da infância e descobrimos que a mãe prostituiu a filha adolescente. Sim, revoltada ela poderia matar bebês, talvez. Mas usam a prostituição como se fosse algum crime alguém querer vender o próprio corpo e no caso de Lúcia nem isso era. Só em um bebê parecia ter uma substância, e a advocacia do hospital já declara todos os outros casos sem prova alguma. Ela não é acusada de matar um bebê e sim de todos os pacientes que durante anos de trabalho morreram em suas mãos. Ariane Schulter está excelente como Lucia de Berk.

A jovem advogada é interpretada por Sallie Harmsen. A chefe dela por Annet Malherbe. Alguns outros por Barry Astma, Isis Cabolet, Marcel Muster e Fedja Vun Huet


Beijos,
Pedrita

14 comentários:

  1. Quero vê esse filme. Vou procurar no Max.

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    1. liliane, achei que ia gostar. depois conta já que vc entende melhor de medicina que eu.

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  2. Olá, tudo bem? Eu também gostei da novela Escrava Mãe. Será o tema do próximo post no meu blog. Bjs, Fabio www.tvfabio.zip.net

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  3. Esse é um filme que não dá pra perder, vou procurar pra assistir. Amei a resenha!

    Beijinhos ♥

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  4. Gente, já quero assistir esse filme!! Deve ser maravilhoso. Procurar para ver.
    Beijos
    Adriana

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  5. Oi Pedrita,
    Não curto muito esse tipo de filme.
    big beijos
    Lulu on the sky

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  6. A sinopse é boa. Deve ser bom, vou ver se acho uma reprise pra assistir.

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  7. Bom olá Pedrita, vim lhe pedir ajuda em relação à um filme que assisti anos atrás ( mais exatamente 2 3 anos) no Max. Em suma é sobre uma enfermeira que atropela um rapaz, rapaz que até então estava fugindo de um homem (leia-se vitima), pois o rapaz na verdade é assassino que ataca as pessoas à noite usando uma navalha dentro de suas casas enquanto dormem. Bom é isso desde já agradeço a atenção, espero que você possa me ajudar, é um filme bom esse e estou muito afim de assisti-lo.

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