Começa com o casal dando uma entrevista. Eles comemoram 10 anos de casamento. Falam com carinho um do outro, das profissões dos dois. Ela é advogada, cuida de direito familiar, principalmente de divórcio. Depois segue para um jantar com um casal de amigos, para lerem a matéria. Esse casal de amigos está muito mal afetivamente. Se agridem verbalmente inúmeras vezes, constrangendo os amigos e estragando o jantar. Estão naquela fase pavorosa de o tempo todo desqualificar publicamente o outro. O casal o tempo todo está maltratando verbalmente o outro.
Em outro episódio o marido conta a esposa que se apaixonou por outra, uma jovenzinha. E que eles vão para Paris. São tristes demais as conversas, a dificuldade que eles tem de se desligar. É bonito como perdura o afeto. Eles tem algumas brigas pavorosas. Achei que nunca mais se veriam. Mas a união é tanta, que o laço perdura anos depois. Mas eles nunca voltam, uma pena. Os dois são interpretados magistralmente por Liv Ullmann e Erland Josephson. Como ela é linda. São praticamente os dois. Outros aparecem muito pouco. A maior parte do tempo e das cenas só os dois. Gostei como os figurinos vão mudando. Não só pela passagem do tempo, mas como ela vai se desvencilhando e se libertando do papel de esposa. Os diálogos são incríveis, maduros em muitos momentos. Me assustou o machismo do marido em não ver as filhas. Ele diz que a atual esposa proíbe e ele passa anos sem vê-las. Como se não fossem mais dele. Como é atual essa questão. O filme todo é muito atual, os diálogos. Muito bom!
Beijos,
Pedrita
Também preciso assistir filmes de Bergman.
ResponderExcluirBjos
hugo, esse que demorei a ver. sou fã do bergman e já vi vários. gritos e sussurros é o meu preferido.
ExcluirEsse filme é lindo e ela (Liv) está linda.
ResponderExcluirA atriz é Liv Ullman que foi casada com o Diretor.
Bibi Anderson faz outro papel.
O ator que até já faleceu eu não conhecia.
liliane, liv é linda demais. sim. lembro q eram casados. eu tenho esse ator em outro filme aqui.
Excluirvale a pena conferir esse filme ,uma história linda !! bjs
ResponderExcluirhttp://unhasdaraquel.blogspot.com
verdade.
ExcluirHello, Pedrita!
ResponderExcluirPela resenha é um filme imperdível, fiquei tentada em assisti-lo!
Os filmes antigos são ótimos, gosto dos figurinos tbm!
Beijos, ótimo fds!
andréa, é excelente.
ExcluirOláááááá Pedrita
ResponderExcluirSiiiiiiim eu também tenho algumas séries rsrs "livros que todo mundo leu menos eu", "filmes que todo mundo amou menos eu" "livros que todos detestaram e eu amei" rsrs
Esse filme foi inspirado em uma peça, A Dança da Morte (Strindberg) e faz parte de uma espécie de trilogia (Cenas de um casamento, Gritos e sussurros e Sonata de outono) "O Período Amargo".
Acho que a briga dos amigos que eles presenciam dispara o gatilho na Marianne, e acho que eles se surpreendem quando se permitem sentir raiva e reagir.
Gosto da passagem do tempo, da transformação, dos diálogos inteligentes e do amadurecimento do casal que se desvencilha de convenções.
No final o relacionamento deixa entrever que uma espécie de "reconciliação" com os dois amantes traindo outras pessoas.
Como vc bem diz: tema sempre atual!
Excelente fds pra ti
Bjs Luli
Café com Leitura na Rede
luli, gostou da minha série então. é uma culpa que não cabe mais.não sabia que era baseado na peça do strindberg. meu preferido do bergman é gritos e sussurros mas é bem mais improvável. cenas de um casamento se encaixa em muita gente. não sei luli, não achei q os amigos engatilham a separação. acho q o marido já estava com a amante há bastante tempo. é, mas se tiver reconciliação é muitos anos depois.
ExcluirJá vi este (e mais de uma vez). Acho que os filmes do Bergman fazem sucesso pela mesma razão, crueza, honestidade e exposição do que as pessoas têm de mais íntimo e resguardado. Olha, para ser sincera, eu nem me surpreendi com o machismo do marido, na primeira vez que vi o filme (ele só me revoltou, claro). Eu fico satisfeita quando encontro coisas assim em obras de arte, porque as pessoas têm memória muito curta e gostam de idealizar o passado, se esquecendo das coisas horríveis que haviam então e eram consideradas aceitáveis.
ResponderExcluirmarly, sim, bergman coloca algo simples e corriqueiro. por isso incomoda tanto.
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