Começa naquela época de coronelismo. Homens poderosos mantinham seu domínio a bala. Teotônio era muito popular, adorado pelo povo. Vivia de colete a prova de balas, sua metralhadora e sua capa preta de fundo vermelho. Já tinha sofrido inúmeros atentados, mas revidava da mesma forma, matava quem lhe atravessava o caminho. Tinha aquele hábito clássico no Brasil de trazer os pobres para uma festa e lá tirar titulo de eleitor para cada um. Incrível a direção. A esposa interpretada por Marieta Severo mal fala no início, mas é possível perceber toda a tristeza em seu olhar e silêncio. Volte e meia os filhos tinha que ir para escolas distantes porque o pai estava sendo ameaçado e atacado. Com o tempo fica mais civilizado, se aproxima de um jornalista e se elege deputado federal. Não sabia que Teotônio Cavalcanti tinha disputado Governador da Guanabara com Carlos Lacerda e perdido. No golpe de 64 consegue levar o jornalista para o Consulado da Suíça, mas se recusa a deixar o Brasil. O jornalista foi interpretado por Jonas Bloch. O operário que está sempre ao seu lado por Chico Diaz. Guilherme Karan interpreta Flávio Cavalcanti. Quando o filme foi lançado ainda era vivo e morava em Duque de Caxias. O elenco é impressionante: Tonico Pereira, Carlos Gregório e Paulo Villaça. Assustador como o texto é atual, parece que estamos vendo a política de hoje. A única diferença é que na época do filme a violência era explícita, bang bang mesmo. Hoje é mais sutil.
Beijos,
Pedrita
Pedrita eu nunca assisti esse filme...rsrs
ResponderExcluirBeijinhosss ;*
Blog Resenhas da Pâm
pamela, nem eu.
ExcluirNossa Pedrita, eu vi esse filme faz muito tempo. O José Wilker arrasa como Tenório Cavalcante.
ResponderExcluirBig Beijos,
Lulu
BLOG | YOU TUBE
lulu, viu, só eu não vi. arrasa mesmo.
ExcluirEstou ficando velho. Assisti este filme no cinema.
ResponderExcluirÉ uma interessante biografia sobre um personagem folclórico e complexo.
Grande atuação de José Wilker.
Bjos
hugo, tá vendo? só eu não vi. realmente parte histórica importante do país. mostra bem como é feita a política. incrível mesmo a atuação do wilker.
ExcluirEle era pernambucano Pedrita!
Excluirfatima, sim, o filme fala isso. depois q segue para o rio de janeiro.
ExcluirHello, querida Pedrita!
ResponderExcluirEu assisti e amei, José Wilker faz falta.
Beijos
andréa, pelo jeito só eu mesma não vi. faz muita falta mesmo o wilker. é incrível o filme mesmo.
ExcluirOlá Pedrita
ResponderExcluirAssisti esse filme para trabalho na escola, impressiona mesmo como o tema é atual, mesmo se passando 30 anos!
O deputado pistoleiro e seus métodos pouco ortodoxos, anti éticos e não democráticos, mas populista e a trajetória dos retirantes é retratada de forma impactante e a atuação de José Wilker é perfeita.
Gostei também da forma como a película é apresentada: uma aventura policial mesclada a um drama político.
Excelente sua resenha.
Bjs Luli
Café com Leitura na Rede
luli, impressiona mesmo. wilker está arrasando. foi bem realista a forma que mostraram.
ExcluirA história desse homem deveria mesmo ser conhecida por todos os brasileiros, pois ela é uma aula sobre pessoas e métodos -
ResponderExcluirdigamos - clássicos da política brasileira. Você bateu no ponto exato: hoje a coisa continua igual, só a forma da enganação ou agressão é que é mais disfarçada (e, por isso mesmo, mais perigosa).
Beijoca e bom dia
marly, é um filme muito importante para entender como ainda fazem política no brasil. menos a bala em duelos, mas ainda muito violenta.
ExcluirAdoro Jose Wilker.
ResponderExcluirE lembro de papai falando desse personagem (político)porque eu não me interessava por política.
Vou atrás de vê. Ou de gravar.
liliane, acho que vai gostar. a interpretação do wilker é espantosa. e se tem memória afetiva com seu pai, acho que vai gostar mais ainda.
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