sábado, 16 de julho de 2022

Utoya Jul 22

Assisti Utoya 22 de Julho (2018) de Erik Poppe no TelecinePlay. Eu não sabia desse horror que aconteceu na Noruega em 22 de julho de 2011. É um filme dificílimo de ver, mas ao menos 1 minuto qualquer pessoa devia tentar ver. Acabamos banalizando a violência, acostumando com as notícias contínuas de ataques em escolas, notícias que falam que um atirador entrou em uma escola, que civis morreram em ataques, que jogaram um caminhão nas pessoas. Ver o horror de quem está sob a mira é algo avassalador. Sim, não nos acostumamos e não vamos nos acostumar, mas queria muito que vissem um pouco desses horrores pra entender que não é normal, que dói, que é horrível, para não esquecermos a importância de sofrermos com esses horrores e não banalizarmos essas tragédias.

Acontece um ataque de um carro bomba em Oslo. O filme segue para a ilha de Utoya, onde jovens passam as férias. A jovem fala com a mãe dizendo que na ilha é tranquilo. Até que pessoas passam correndo e ouve-se tiros.
O filme é narrado pela ótica dos que fogem. Eles não sabem nada do que acontece, só ouvem tiros e fogem. As informações são desencontradas, parecem policiais, estão vestidos como policiais. Eles ligam pra polícia, pros parentes. É muito desesperador. O filme escolheu contar a história de Kaja, personagem fictício e sua irmã que ficou nas barracas e ela quer encontrá-la. E ela vai interagindo com as pessoas para que possamos ver e sentir os horrores que eles passaram.

A polícia demorou muito para aparecer e agir, foram 72 horas de terror, 77 jovens executados e 99 muito feridos. Muitos debates ocorreram depois, como acusações na demora da polícia agir, das responsabilidades. Ficou-se sabendo depois que era apenas um atirador. Há um outro filme em outra perspectiva e aí se mostra o atirador. Esse é interessante porque nada sabem, só fogem, aguardam socorro e veem as pessoas sendo abatidas, é muito desesperador. Andrea Berntzen está impressionante. Ela interage com outros personagens interpretados por Alexander Holmer, Solveig Kolloen Birkeland e Elli Rhiannon Müller Osborne.


Beijos,
Pedrita

14 comentários:

  1. obrigada amiga pelo comentario no meu cantinho desejo tudo de bom muita saude bjs feliz fim de semana

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  2. Menina, esse caso fez um barulho enorme, na época! O cara matou quase 80 pessoas e não ficou claro se ele tinha ou não algum problema mental.

    Beijo

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    1. marly, foi o q imaginei, não entendo como não vi. achei na netflix o que fala mais do atirador, vou ver depois.

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  3. Não conhecia, mas vou tentar ver... Parece ser uma boa lição!

    Bjxxx
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    1. teresa, não sei se temos que aprender algo com esses horrores, mas é um choque de realidade contra a banalização desses fatos.

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  4. A violencia esta mesmo em toda parte. Não sabia desse caso na Noruega que a gente pensa ser um lugar pacifico. Aqui parece sim que esta "naturalizada" nao é ? Nos outros paises nos espantamos ainda. Outro dia teve um assalto a um shopping na Dinamarca. Com muitos tiros. Um dia antes, um no RJ.... la parece mais obvio. Que pena tudo isso. Bjos

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    1. camille, exato, eu tb não sabia, acho que fomos nos acostumando, não só no brasil. mas sim, aqui muitas vezes banalizamos, até pq o discurso une a violência a criminalidade, o q nem sempre é verdade.

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  5. Não conhecia essa história, deve ser interessante esse filme.
    big beijos
    www.luluonthesky.com

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    1. lulu, o filme é insuportável, mas acho necessário.

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  6. Um filme assustador embora necessário
    Chocante a que ponto absurdo chega o extremismo político (tão atual 😢😕)
    Procurei saber mais na época em que assisti pela protagonista Kaja e lembro que parece a personagem encerra em si vários personagens inclusive a espera preenchida de esperança em meio ao barulho ensurdecedor dos tiros e o silêncio
    O plano-sequência doc foi genial

    Bjs Luli

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    1. luli, exato, tem que ter coragem, mas eu acho necessário tb. sim, pq focaram o filme nos que fogem e não sabem o que acontece. é assustador.

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