segunda-feira, 18 de julho de 2022

Persuasão

Assisti Persuasão (2022) de Carrie Cracknell na Netflix. Assim que vi que esse filme entrou nesse streaming comecei a ver. Depois indo ao computador, estava nos trending topics do Twitter. Mesmo com a redução expressiva de assinantes, a Netflix continua com forte adesão. Lindo esse pôster, mas igual ao outro filme que vi, mostra a cena final. É baseado no livro de Jane Austen que não li.

Essa versão procura ser inclusiva, com diversidade de elenco, mas os gordinhos continuam existindo na trama pra serem ridicularizados e diferente da época, as atrizes são magérrimas como a regra estética atual. Inclusive a protagonista faz vários comentários preconceituosos sobre o peso da personagem, como "cada um gosta do que quer" e ri debochando. Talvez se a protagonista fosse negra o filme seria mais inovador, porque elenco negro sempre de apoio, ou de amiga da protagonista é mais do mesmo, é uma inclusão, pero no mucho.
Muito linda a Dakota Johnson. A personagem usa aquele recurso de falar com o espectador. Li uma crítica falando na originalidade, bom, a série Gentleman Jack usava exatamente esse recurso e da mesma forma. Acho que a própria direção cansou do recurso durante a trama, porque diminui do meio pro final. Ou banca até o fim ou retira. Eu achei que esse recurso perdeu um pouco a mágica do filme.

Muito lindo o ator que faz o marinheiro, Cosmo Jarvis. Alguns outros do elenco são: Richard E. Grant, Henry Golding, Ben Bailey Smith, Yolanda Kettle, Nikki Amuka-Bird,  Lydia Rose Bewley e Mia Mckenna Bruce. A direção de arte é linda, os figurinos são lindos, belíssimas locações, deslumbrante fotografia, é um filme bonito.

Beijos,
Pedrita

10 comentários:

  1. Ora muito bem! Obrigada pela partilha :)
    -
    Seria a vigilância da desventura alheia

    Beijos, e uma excelente semana.

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  2. Eu quero ver este filme (tentei ontem, mas dormi, porque era tarde). Eu li o livro e até o resenhei, em meu blog. É bom como todos os demais livros da Jane Austen.
    Mas depois de tudo que vimos, nesses últimos anos, a frase da estória que ficou ecoando em minha mente foi a dita pelo almirante Croft, que alugou a casa do baronete, pai da protagonista. E a frase foi: "(tudo há de melhorar) se tivermos a sorte de entrar em nova guerra". Veja que nesta frase nos é revelado que as guerras beneficiam muito certos grupos de pessoas, independentemente de quantas outras morram nelas. E confirmamos essa tese depois que Frederick Wentworth (o protagonista) volta da guerra numa condição muito diferente da anterior.
    São coisas para se pensar, pois até hoje as guerras têm a mesma função.

    Beijo

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    1. marly, jane austen era exatamente polêmica. ela ia nas sutilezas, estava o tempo todo criticando a sociedade que estava inserida. a sociedade vai tendo que aceitar profissionais não nobres de origem pq passam a ter dinheiro. sociedade hipócrita. como o pai dela q não aceita um marinheiro mas está falido.

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  3. Olá, tudo bem? Não percebia repercussão desse filme no Twitter. Bjs, Fabio www.blogfabiotv.blogspot.com.br

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  4. Acredito que seja um filme muito interessante de ver
    .
    Saudações poéticas
    .
    Pensamentos e Devaneios Poéticos
    .

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  5. Puxa eu não gostei nadinha 🙁
    Pior adaptação das obras de Jane Austen
    Além da química zero entre os protagonistas onde foi parar a inteligência, simplicidade, bom senso e controle emocional da Anne?
    As partes em que remete a The Office foram constrangedoras 😕

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    1. luli, há muitos recursos ruins como a quarta parede. eu gostei do casal, mas ela ficar falando conosco perdeu todo o clima. e o elenco diverso de figuração e não inclusivo tb fica artificial pra dizer o mínimo.

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