Dá muita aflição ver os pichadores escaladores, que vão do lado de fora dos prédios subindo para pichar. O documentário mostra inclusive uma ação deles. Pixo fala de como essa ideia começou.Vários se inspiraram nas "pichações" do Cão Fila. O mais maluco é que um homem pichava Cão Fila para vender cães em um quilômetro de uma estrada. É estranho imaginar que alguém utilize a pichação como forma de protesto se baseando em pichações comerciais de venda de animais. Como alguns inicialmente se inspiraram na "pichação" do Cão Fila, as letras eram parecidas, mais legíveis. Depois os pichadores se inspiraram nas letras dos LPs de bandas de heavy metal como a Kiss. Atualmente cada um cria a sua assinatura e nas festas que promovem saem distribuindo autógrafos com a sua marca.
Estranho também quando contam sobre uma rivalidade de dois grupos que além de disputarem as pichações ainda brigavam com muita violência, mencionaram que era como as torcidas de futebol. Comentaram que essa rivalidade em São Paulo acabou, mas que é muito forte ainda no interior de São Paulo, sendo que a maioria nem sabe porquê, nem sabe qual o motivo da briga que iniciou. O documentário fala também da ação dos policiais, que não gostam quando precisam perder tempo em coibir esses infratores. Acho que os polciais devem sim fazer o que é permitido dentro da lei contra essa infração, não acho que devam abusar da violência contra os pichadores, uns relatam que alguns policiais os obrigaram a comer e engolir o rolinho de tinta, outros ldavam tapas, acho que essa prática, além de abusiva, estimula ainda mais a rebeldia e as pichações .A própria polícia condena esses abusos. Um entrevistado inclusive ressalta que eles picham exatamente porque é uma infração e acho que deve continuar sendo. Pixo fala inclusive de alguns pichadores que morreram caindo de prédios que pichavam. Pixo passou também na 33º Mostra Internacional de Cinema.
Beijos,
Pedrita
Bacana, independente do que eles falam que sejam suas motivaçoes, a idéia do anonimo deixar sua marca na paisagem é grandiosa ne? Deve ter mil implicações na relaçao narcisica que o sujeito tem com o mundo. Tipo, vou ser "olhado", "notado", "admirado". Ou vou "afrontar". Enfim, adoooorooo essas coisas.
ResponderExcluirBeijao querida, é amei o filme, dica sua!
Pixação sem qualidade artística,sem harmonia com a paisagem, em espaços privados, provocando danos aos imóveis de pessoas pobres e de classe média são prejudiciais. Deveria haver projetos e espaços específicos para os que são autênticos artistas.
ResponderExcluirA mim desagrada qualquer tipo de falta de respeito. Quando alguém invade um muro, uma casa, um espaço de alguém está desrespeitando esse alguém. Respeito e aplaudo o trabalho que fazem para obter espaços para se expressarem.
ResponderExcluirGirassóis nos seus dias. Beijos
Tem dó Pedrita. Vc tem um imóvel e ai vem os caras e pixam? Onde estao os direitos de quem tem um imóvel.
ResponderExcluirNao, nao gosto de pixadores, sao radicalamnete contra o que eles fazem. Coisa mais feia. Nunca gostei.
Falta do que fazer esses pixadores.
Bjao
como eu deixei claro no texto, eu não sou a favor das pichações, mas dentre as ações violentas provocadas pelas desigualdades sociais no Brasil, essa não é das piores.
ResponderExcluircamille, o documentário em um momento fala que o indivíduo busca com a pichação o seu reconhecimento na sociedade, sair do anonimato que a sua pobreza o coloca. vc vai gostar. pixo um grande objeto de estudo.
enaldo, pichação não é arte e quem a faz dificilmente acha. pichação é protesto. é escrever o protesto a céu aberto.
celina, os pichadores querem exatamente desagradar e nos tirar do nosso "conforto".
georgia, eles picham exatamente para incomodar e invadir. é pra provocar exatamente o q vc sente. portanto pelo o q vc sentiu, eles atingiram o seu objetivo.
Então eu confundi pixação com grafite, que é arte inclusive com disciplinas universitárias.
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