Assisti Os Incompreendidos (1959) de François Truffaut no Telecine Cult. Queria muito ver esse filme, é uma obra de arte, mas muito triste. Li que é um pouco autobiográfico. Um menino é praticamente abandonado pelos pais e pela escola. Até que ele é disciplinado. Sozinho em casa ele acende o aquecedor, coloca a mesa para o jantar, ele leva o lixo no térreo. E na escola é levado como os outros, sem diferença, mas é tratado de forma diferente. A história do amigo dele não é diferente. O que os diferencia é a situação financeira. Nosso protagonista vive com os pais em um aperto financeiro, enquanto o amigo tem o dinheiro que quer. A mãe é viciada e o pai é ausente. Contrário dos dias de hoje, a família acha que é a polícia que tem que resolver a rebeldia dos filhos enviando as crianças para um reformatório. Hoje infelizmente alguns pais acham que é responsabilidade da escola. Não sei o que é pior. Talvez o pior seja uma família querer ter um filho sem saber educá-lo e amá-lo ou pelo menos estar empenhada em tentar.
Os Incompreendidos é sobre a infância abandonada a própria sorte. Professores e pais despreparados. Dolorosa a cena final, como outras cenas. O belo menino é interpretado brilhantemente por Jean-Pierre Léaud. Alguns outros do elenco são Claire Maurier, Albert Rémy, Guy Decomble, Georges Flamant e Patrick Auffay. Os Incompreendidos ganhou Prêmio de Melhor Diretor para François Truffaut no Festival de Cannes. Os Incompreendidos saiu na coleção da Folha Cine Europeu de DVDs nas bancas, é possível comprar no site da Folha por R$ 15,90 e algumas bancas ainda tem para comprar pelo mesmo preço.
Nunca tinha ouvido falar. Fiquei muito interessado no filme. Da Nouvelle Vague Truffaut é o que mais gosto, mais até do que de Godard. Truffaut é mais atento à psiquê das personagens, imagino.
Esse me interessa muito adquirir. É um tema bastante atual e vai continuar sendo inquietante por muito tempo ainda na sociedade moderna. Pais estão cada vez mais perdidos com a educação dos filhos. Abraços, Pedrita.
Nunca tinha ouvido falar. Fiquei muito interessado no filme. Da Nouvelle Vague Truffaut é o que mais gosto, mais até do que de Godard. Truffaut é mais atento à psiquê das personagens, imagino.
ResponderExcluirEsse me interessa muito adquirir. É um tema bastante atual e vai continuar sendo inquietante por muito tempo ainda na sociedade moderna. Pais estão cada vez mais perdidos com a educação dos filhos. Abraços, Pedrita.
ResponderExcluirenaldo, achei que já conhecia.
ResponderExcluircacá, merece ter esse filme. é muito atual.
Esse filme é lindo!
ResponderExcluirParabéns pelo blog, passo sempre por aqui, adoro os seus textos e o bom gosto.