segunda-feira, 9 de março de 2009

Eu Sou A Lenda

Assisti Eu Sou A Lenda (2007) de Francis Lawrence na HBO. Eu queria muito ver esse filme pela Alice Braga, adoro essa atriz, ela arrasou em Cidade Baixa. Pensei em até ver no cinema, ainda bem que não consegui ir, porque Eu sou a lenda é muito, mas muito ruim. O argumento é muito bom. Na tentativa de encontrar a cura do câncer, modificam tanto os genes que criam um vírus. Eu sou a lenda tem muitos furos e a impressão que me deu foi que o argumento foi uma desculpa pra fazer um filme medíocre de terror. Porque o que o vírus causa é exatamente o foco de A Madrugada dos Mortos, com a diferença que A Madrugada dos Mortos só é um filme de terror, não está nem aí em explicar direitinho. Há um cachorro, companheiro do protagonista, eu normalmente não gosto de filmes com animais porque sofro muito, tive que fazer um esforço pra continuar porque a Alice Braga ainda não tinha aparecido e queria vê-la atuando nesse filme.

Will Smith é o único que sobrevive. Não sei se na cidade de Nova York ou no mundo. Tudo fica confuso, mal explicado e com muitos furos. Nosso protagonista coloca em uma rádio AM que se alguém sobreviver o procure de dia. Já que os contaminados não gostam de luz. Ele tem um surto à noite, vai com as luzes do camburão atacar as pessoas com vírus, ela aparece e o salva. Eles conseguem se salvar de milhares de infectados só com a luz dos carros. No dia seguinte, com todos os incêndios provocados, todos os holofotes, eles não conseguem afastar os contaminados. Depois no porão ele fala que na luz do dia ela saia. Não tem como ela saber se já amanheceu. E não tem como saber se o porão não ficou no escuro e ter algum contaminado escondido ali. O início é o pior, algum patrocinador queria um carro esporte em merchandising. Colocam nosso protagonista em um carro esporte vermelho, correndo em alta velocidade atrás de cedros, e ele ainda fica bravo que não consegue caçar nada, naquela velocidade, é óbvio que não. E é tão forçado que esse carro não aparece mais em todo o filme. Alice Braga está bem, embora faça uma participação pequena no filme. Ela conta que estava em um barco que saiu de Santos, fiquei na dúvida se ela faz uma brasileira. Nosso protagonista fala pra ela que deu o nome de Marley pra sua linda filha em homenagem a Bob Marley. Primeiro coitada da filha dele, linda, meiga com esse nome, e depois, a personagem da Alice Braga não sabia quem foi Bob Marley, e nosso filme não é no futuro. É de doer, e nem conhecia as músicas. O filme é feito aqui, não em Marte. Fiquei na dúvida se acharam normal ela não saber porque é brasileira. E se os americanos nos acham assim tão alienados. Acho que alienados são eles.
Música do post: Don't Worry Be Happy




Beijos,

Pedrita

8 comentários:

  1. Ah, eu detestei esse filme, um saco. Um luta sem nexo, um comeco sem nexo e um fim completamente desconexado.

    Bjus

    ResponderExcluir
  2. Olá!
    Eu assisti este filme em DVD. Assim como você eu não gosto de filmes com animais pois eles parece que estão ali só para dizer: vai suceder algo ruim, eu vou morrer de um jeito triste e tal...Nesse filme, dito e feito!Gosto do Will Smith mas realmente esse filme é muito mal amarrado. E em DVD tem um final alternativo: ao invés da personagem da Alice Braga chegar só com o garotinho à mal explicada colônia de sobreviventes neste final alternativo eles chegam juntos, os três pois o infectado que aparentemente "liderava" os demais só queria resgatar a amada que estava no laboratório e quando consegue perde subitamente a sanha de acabar com todos os não infectados.Ou seja, um final mais desconexo do que o outro. E Alice Braga merecia uma estreia internacional melhor...
    Beijos e boa semana.

    ResponderExcluir
  3. ainda bem que li aqui, assim não o verei,,,
    adorei Cidade Baixa, poucos atores, bela fotografia, boa historia.a Bahia eh linda tambem....

    ResponderExcluir
  4. georgia, q bom q nao fui só eu.

    elaine, é bom achar alguém que tb não vê filmes com animais. eu os evito. podia ser que funcionasse o homem que queria salvar a mulher. mas eles se preocuparam tanto nos efeitos que ficaria mais arrastado ainda. acho que para a alice braga foi bom pq ela está praticamente sozinha no filme, promoveu bastante o filme com o will smith, acho que pra carreira dela deve ter dado muita visibilidade.

    olho de pombo, nossa, não acredito até que enfim alguém que viu cidade baixa e amou como eu.

    ResponderExcluir
  5. Pedrita,
    tenho um selo de presente para voce no meu blog
    arte postal,
    não sei curte esta brincadeira, mas esta la eh so pegar,,,,
    a proposito da lista de meus filmes brasieliros prediletos Cidade baixa esta incluido em primeiros lugares...

    ResponderExcluir
  6. Além dos efeitos especiais, que já estão se tornando comum, pois a tecnologia cada dia fica mais acessível, o filme não acrescenta. Uma grata surpresa, apesar de seu pequeno papel, é a presença da sobrinha de Sonia Braga, a Alice Braga, em uma boa interpretação. Um abraço, Armando.

    ResponderExcluir
  7. O argumento prometia, mas o resultado final ficou comprometido. Ao contrário da maioria, não fiquei muito convencido. Há alguns méritos, mas não chegam para sustentar a fita num patamar de qualidade superior.

    6/10.

    Fica bem!!!!!

    ResponderExcluir
  8. pois eu amei esse filme eu adoro filme de terror!!!

    ResponderExcluir

Cultura é vida!