quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Bouvard e Pécuchet

Terminei de ler Bouvard e Pécuchet (1881) de Gustave Flaubert. Essa obra é inacabada e foi publicada posteriormente. Eu comprei por R$ 15,00, no sebo há muitos anos, demorei pra ler, a minha edição é da Editora Nova Fronteira, não a dessa foto da capa. Adorei! Irônica e atual, fala de dois homens que se conhecem em uma praça. Eles se identificam porque percebem em um banco de praça que ambos tem bordado no chapéu os seus nomes. Descobrem que ambos trabalham em grandes empresas, em trabalhos burocráticos e mecânicos. Começam a se encontrar após o trabalho. Um ganha uma herança, o outro tem uns trocados guardados, resolvem comprar uma propriedade no campo, plantar e viver bem.

Obra L´Enfant Gâtê (1795) de Jean Baptiste Greuze
Logo os dois se cansam das plantações. Como dois diletantes, estudam e reproduzem teorias e teorias, mudam no meio do processo sem critério algum. Na desistência começam a tentar outras áreas e começam suas loucuras em medicina, filosofia, religião e educação. Fazem tantas confusões, destroem tantas coisas e gastam muito do pouco dinheiro que tinham. Todas as análises que eles fazem, as conclusões que chegam, são simplistas e de conclusão fácil, algo que existe muito hoje, tudo superficial. No livro há trechos de manuscritos que foram encontrados e a possibilidade que teria um outro ou que a finalização seriam os dois voltando aos trabalhos burocráticos.


Obra Maisons d'Argenteuil (1873) de Claude Monet

Anotei a primeira frase da obra Bouvard e Pécuchet de Gustave Flaubert:

“Como fazia um calor de trinta e três graus à sombra, o Bulevar Bourdon estava completamente deserto.”

Tanto os pintores como o compositor são franceses do período da obra.


Música do post: La Corda D'Oro " Massenet Elegy "



Beijos,


Pedrita

11 comentários:

  1. Li Bouvard e Pécuchet há já muitos anos. Gustave Flaubert foi sempre um dos meus autores franceses preferidos. Na faculdade escrevi um trabalho sobre o seu romance mais famoso: Madame Bovary.

    Adorei tudo: o texto, as pinturas e a música.

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  2. eles bem podiam apenas viverem, amarem e fazerem suas pesquiusas sem nenhum senso...

    respondi teu comentario la no blog...
    ja viu o filme A Partida?

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  3. Li este livro no início do ano. Eu me diverti muitíssimo! Adorei o livro e adorei a postagem, ilustrações maravilhosas.

    Beijinhos

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  4. Esse eu ainda não li. Mas pelo jeito é um livro que vale a pena!

    beijinhos

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  5. Nunca li nada dele, e ri de saber que tudo comeca com os nomes deles no chapéu, rs.

    Cada uma...

    Boa semana

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  6. Pedrita respondi la no blog...
    estes são assuntos que as universidades estão começando a formar um olhar critico.
    vamos ver se vai mudar alguma coisa nesta Humanidade em que perambulamos atualmente
    Continua apergunta: viu o filme,
    A Partdida?

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  7. a religião cristã é a religião que eu mais sinto prazer em contestar.
    tudo nela me da uma sensação de terror....

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  8. Oi Pedrita!!! Eu ainda não li este livro!! Ainda...
    mas pretendo ler, sua indicação foi joia!
    Bj

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  9. adorei q vários q comentaram leram esse livro. gosto de dividir opiniões e impressões.

    ema, flaubert não é meu autor preferido, mas me diverti com essa obra e gostei de madame flaubert q li há vários anos.

    fatima, o engraçado é q eles são pretensiosos, como muitos hj q pouco leem mas ditam tantas regras.

    adriana, obrigada, é muito divertido mesmo.

    georgia e la socière, acho q vão gostar, é divertido.

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  10. Oi Pedrita.

    A minha lista já está ficando tão grande ...

    Bjs.
    Elvira

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  11. nem me fala a minha é enorme e só aumenta tb. hehe.

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Cultura é vida!