domingo, 22 de fevereiro de 2015

Alice no País das Maravilhas

Terminei de ler Alice no País das Maravilhas (1862) de Lewis Carroll da Cosac Naify. Tradução de Nicolas Sevcenko, Ilustrações de Luiz Zerbini. Peguei emprestado esse livro de uma amiga. Queria muito ler nessa edição maravilhosa, Tinha tempo que queria ler, já tinha visto três adaptações para o cinema e não resisti quando vi essa edição deslumbrante.

A criatividade de Lewis Carroll é incrível. Quando ela cai no buraco é tão devagar que ela consegue pegar os objetos das prateleiras, olhar tudo em detalhe. No final há uma biografia do autor e fiquei encantada. Lewis Carroll gostava de contar histórias para a família. Então resolveu com um amigo fazer o primeiro livro a mão, a obra foi disputada entre a família que curiosa queria ler também. Aí ele fez uma primeira edição. Com o tempo não gostou dessa edição e só depois é que publicou uma que realmente gostou. Foram muitas edições. O mais incrível é que ele foi matemático, essa era a profissão dele, escreveu livros de matemática. Escrever livros infantis se tornou um hobby.

Eu adoro a brincadeira de crescer e encolher da Alice, achei bem mais acentuada que nos filmes que vi. O primeiro que vi foi da Disney. Amei um preto e branco, o mais fiel ao livro e o que gostei mais. Não me identifiquei com o do Tim Burton. No do Tim Burton a Alice não é uma criança, é uma adolescente, nada a ver aquela festa inicial com namorado, família. E aquele final pesado com dragão. Não tem absolutamente nada disso no livro e essa licença poética não deixou a história mais interessante. Essa edição da Cosac Naify é um primor, vale a pena ter na prateleira, além do livro ser uma obra de arte, a beleza da edição é extasiante. Para ter na pilha de livros de artes que ficam na sala. 

Beijos,
Pedrita

10 comentários:

  1. Nunca li, conheço parte das estória a partir de desenhos animados e filmes com atores reais, todos me dizem que é uma das obras tidas para crianças mas cujo conteúdo tem muito de adulto.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. carlos, eu tb nunca tinha lido e já estava na lista há anos. gostei muito. quero ver outras adaptações e rever o pxb que vi faz tempo.

      Excluir
  2. Pelas imagens a ilustração dessa edição é linda mesmo, mas eu não gostei muito do livro do Carrol na época que comecei a ler. No entanto adoro as adaptações do cinema. A da Disney foi inspirada nas cores e no conceito de surrealismo do Dalí, o do Burton não sei em que foi inspirado, mas gostei bastante, apesar de não seguir a história original. Não achei uma história pesada, só me pareceu uma metáfora para incentivar as pessoas a enfrentarem seus problemas, mas enfim, gosto é gosto. Beijos Pedrita!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. eu gostei do da disney mas é bem romanceada. não curti em nada a do tim burton apesar de amar esse diretor.

      Excluir
  3. A Alice de Tim Barton é mesmo um terror, eu achei.
    E nem consegui vê o filme todo.
    Mas, Alice no país das Maravilhas é meu livro infantil preferido.

    Acabei de ler hoje, "Infância" de Graciliano Ramos.
    Não gostei muito. Nem sei se quero na minha Estante ou se vou doar para a LocLivros.

    Veja agora o vídeo do Theo. Agora o vídeo abre.
    Torça por ele, viu?

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. liliane, terror é a palavra certa. além de nada a ver é chato e arrastado. eu amei infância.

      Excluir
  4. Olá Pedrita,
    Morro de curiosidade em ler o livro já que o desenho e o filme eu já assisti.
    Big Beijos
    Lulu on the Sky

    ResponderExcluir
  5. Eu li esse livro um milhão de vezes! Eu li para a minha filha Surya, quando ela tinha 5 anos, para a minha filha Moema, quando ela tinha 5 anos e li para o Harijan quando ele tinha uns 6 ou 7 anos. depois li muitas e muitas vezes para a Sofia, a filha da Surya, desde os 3 anos ate os 10! E dei de presente aquela publicação maravilhosa da Editora Atica de 1980. Adoro o filme do Tim Burton! E tenho várias edições desse livro em portugues!

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. fatima, não conheço essa edição da ática. fiquei curiosa.

      Excluir

Cultura é vida!