quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

O Orgulho da Rua Parnell

Assisti O Orgulho da Rua Parnell de Darson Ribeiro na Verniz Galeria. O texto é do irlandês Sebastian Barry. Não conhecia esse autor e gostei demais do texto. Ele fala a história de um casal pobre. Eles se amam muito, tem três filhos.

Um filho é atropelado e morre. Outro dia o marido chega em casa e espanca violentamente a mulher. Ela sai de casa com os dois filhos. O casal sempre viveu em ambientes de violência e pobreza. Ele vai preso, depois fica doente e ela tem que sobreviver. Os filhos seguem as histórias de pobreza dos pais, sem perspectiva de melhora de vida. É um texto muito complexo e triste. Gosto demais do trabalho da Claudiane Carvalho. Já tinha visto alguns trabalhos com ela que comentei aqui. Eu não conhecia o Alexandre Tigano que faz o marido, gostei também. No início um garoto interpreta o filho e canta a capela, Enrico Bezerra, que graça de menino. O Orgulho da Rua Parnell fica em cartaz até 20 de fevereiro.
Foto Eliana Souza

Muito interessante que a peça acontece na Verniz Galeria. É uma loja de objetos, gostei demais do elenco andar entre os objetos e nós sentarmos em cadeiras que estão a venda. É um lugar peculiar, que traz muito o clima da peça. Gostei muito do lugar e da peça ser lá. Foi uma experiência e tanto.
Foto de Claudio Magalhães

Sorteio de um par de ingressos. Se algum leitor do blog quiser assistir, deixe o nome no comentário e a data. No dia estará o seu nome na portaria com um par de ingressos. Tenho cortesia para um par de ingressos.

Beijos,
Pedrita

10 comentários:

  1. Que interessante, ser dentro de uma galeria de arte.

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  2. Parece ser bem interessante, gostaria muito de assistir!

    Beijos,
    Pri
    www.vintagepri.com.br

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  3. Olá, tudo bem? Na próxima semana, assistirei ao espetáculo da Biana Rinaldi e do Leonardo Vieira no Teatro Folha!!! Também começarei a minha Maratona Oscar. Bjs, Fabio www.tvfabio.zip.net

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    1. fabio, não sei se vou ver essa peça. e tb não sei se vou ver os filmes que concorrem ao oscar. só desejo ver elle, nem sei se está ainda em cartaz.

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  4. Pedrita,
    Que legal uma peça dentro de uma galeria de arte.
    Gostei do texto, apesar de ser uma história triste, vale
    a pena assistir, é sempre uma lição para todos nós!

    Bjoos ♥

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    1. andréa, foi muito legal mesmo, mas é um texto triste realmente.

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  5. Oláááá Pedrita!
    Que interessante parece uma peça sensorial, já que é passada numa galeria e a platéia pode se sentar nas cadeiras que estão à venda!
    Que mara!
    Deve ser uma peça muito triste, pela condição psicológica, social e pessoal dos personagens.
    Puxa que triste o destino da protagonista, além de ter o filho morto num atropelamento (no Brasil é quase sinônimo de impunidade), é espancada pelo marido :/ (mudando um pouco as leis, mas ainda assim quase sempre impune)
    Bjs Luli

    Café com Leitura na Rede

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    1. luli, realmente a peça é muito triste. e foi muito interessante sendo montada em uma galeria. o clima intimista incomoda mais pq nos tornamos cúmplices.

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Cultura é vida!