quarta-feira, 12 de julho de 2017

O Filho Eterno

Assisti O Filho Eterno (2016) de Paulo Machline no TelecinePlay. Eu tinha lido o livro do Cristovão Tezza e gostado, comentei aqui. O filme é livremente inspirado nesse livro premiado. O protagonista é inspirado no próprio escritor que teve um filho com Síndrome de Down e teve muita dificuldade de aceitar.

O filme se distanciou um pouco do escritor, sim, o protagonista também é escritor, mas ficou mais distante do inspirado e até entendo, deve ser difícil expor uma pessoa em um filme como o Tezza se expôs no livro. Na obra o escritor é o próprio protagonista Seria difícil um ator falar em nome de outro, mostrando a rejeição do outro. Distanciar um pouco facilita. 

O filme acentuou a irresponsabilidade masculina brasileira e machista. O pai até é um pouco colaborativo, mas quando quer. Some, passa noites fora, e a mulher que assume as finanças e o filho. Com poucos recursos, precisam se virar sozinhos. O pai com o nascimento do filho tem bloqueio criativo, então só a mãe trabalha e sustenta tudo. O pai é interpretado por Marcos Veras, a mãe por Débora Falabella. Várias crianças fazem o Fabrício, o mais velho é interpretado por Pedro Vinícius.

Beijos,
Pedrita

12 comentários:

  1. Li o livro também e quero ver o filme, boa dica! rsrs.

    Beijoca

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  2. Olá, Pedrita!
    Teno um primo, uma prima e um sobrinho com Síndrome de Down.
    Os pais não aceitam no início depois morrem de amores por eles.
    Esse tipo de filme é bom para ajudar muitas famílias!

    Beijos ♥

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  3. Lembro do trailer desse filme, parece bom
    big beijos

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  4. Fiquei com vontade de ver o filme, ele aborda um tema importante e necessário.

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  5. Oláááááá Pedrita
    Quero assistir o filme, achei muito interessante sua resenha e fiquei curiosa com o plot.
    Penso em como as famílias reagem de maneiras diversas a situações que de uma maneira ou de outra afeta a todos, uns aceitam e convivem aprendendo com as diferenças, desenvolvendo a resiliência, outros simplesmente se recusam a aceitar a realidade.

    Bjs Luli
    Café com Leitura na Rede

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    1. luli, o que mais me incomoda é alguém sumir e deixar a outra pessoa tendo que lidar sozinha com todas as suas perguntas. a mulher, apesar de não externar suas perguntas, devia ter muitas tb. e nem por isso desapareceu.

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  6. Nem sabia que tinha filme sobre o livro.
    Não li o livro mas é um livro que me interessa.
    Acho que o autor foi corajoso em escrever a dificuldade que teve de aceitar o filho.
    Eu também teria.
    E as pessoas de fora não devem julgar.
    Até porque não é problema delas(pessoas)julgar.
    O que não se deve é ser falso.
    Teve dificuldade sim. E daí?

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    1. liliane, eu entendo a dificuldade das pessoas de lidarem com as adversidades. mas deixarem a responsabilidade com outra pessoa pra fugir com seus questionamentos é muito egoísmo.

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