sábado, 23 de junho de 2012

Vincere

Assisti Vincere (2009) de Marco Bellocchio no Max. Vasculhava no site da HBO os filmes que iam passar, li a sinopse e alguns detalhes desse, me programei pra ver e que surpresa. Que filme lindo, bem realizado, original nas tomadas de cena, belíssima fotografia, incrível elenco. Acabei achando uma entrevista que o diretor concedeu ao jornalista Luiz Carlos Merten para o Estadão e vou colocar aqui. É baseado em um fato real, mas o diretor comentou que como não tinha muito de como era essa mulher, os diálogos dela são ficção.

A história é sobre uma amante de Mussolini. Eles dois jovens, ele ainda militante de sindicato e pobre, ela uma mulher bem de vida, estabelecida, moderna, que tinha um ateliê de moda, independência. Eles tem uma tórrida paixão, ele já era casado. Ela vende tudo o que tem, joias, ateliê, tudo, para financiar o jornal que ele queria fundar, ele diz que é um empréstimo. Ela fica grávida, ele vai para a guerra e ela começa uma luta insana em tentar provar que o seu filho era realmente de Mussolini. Para que ela não atrapalhe os planos desse ditador, ela é internada em um manicômio. O filho depois também e os dois, mãe e filho morrem em um manicômio. A obstinação dessa mulher surpreende, forte, inteligente, mas confesso que não vejo em muita vantagem em se provar que um filho é de um ditador. O melhor seria ela ter seguido com sua vida e esquecido essa paixão com alguém tão violento.

Giovanna Mezzogiorno está simplesmente maravilhosa! Inclusive ganhou Globo de Ouro por sua interpretação. Eu adoro essa atriz e como é linda. Filippo Timi também está incrível, ele interpreta o Mussolini jovem e o filho bastardo depois. Outros do elenco são: Michela Cescon, Corrado Invernizzi e Fausto Russo Alesi.

Beijos,
Pedrita

4 comentários:

  1. No caso italiano, ser filho de Mussolini ganha a proteção do partido fascista, reorganizado, atuante e expressivo após a guerra.

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  2. Vi no cinema, já faz um tempinho, gostei! Vou aproveitar para assistir novamente agora que entrou na programação do Max.

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  3. enaldo, no início entendo ela querer o reconhecimento, ela acreditava nas ideias dele tanto q patrocinou o jornal. mas qd ele começa a rejeitá-la e pedir q tirassem de onde ele está e ela começa a se prejudicar, silenciar seria bem melhor. o próprio diretor coloca um psiquiatra sugerindo isso.

    bruxa, gostei muito tb. nem vi qd esteve nos cinemas.

    georgia, vc vai gostar, mas é um filme forte.

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