terça-feira, 7 de junho de 2016

Blind

Assisti Blind (2014) de Eskil Vogt no TelecinePlay. Faz tempo que vi que tinha esse filme no Now, mas a sinopse me freava. A sinopse é bem limitada. Até uma crítica que li é restritiva. A crítica acredita que o final esclarece, eu acho que não. Podem surgir várias conclusões sobre o que é apresentado, talvez a palavra conclusão nem seja adequada, porque são possibilidades, longe da análise fechar.

Nossa protagonista está cega, ela teve uma doença e foi ficando sem visão. Ela é a narradora da trama e fala de quatro pessoas. Ela, o marido, um homem e uma mulher solitários. 

Logo no início já causa estranhamento. Essa mulher narra uma outra que tem um filho. O filho quer ficar com o pai no fim de semana para sair com uma amiga. Ela aceita mas fica triste porque sua solidão é profunda. Solidão é o tema central de Blind, todos os personagens são muito solitários. Logo depois essa mulher tem uma filha, não era um filho. Ela existiria mesmo? O outro homem narrado pela protagonista é um solitário, sem trabalho, que grava e desgrava filmes pornôs, a maioria bizarros. E passa a observar a mãe pela janela do seu apartamento.

A narradora tem dificuldade de reagir. Ela passa os dias em casa. O marido tenta ver se ela sai, vai a eventos, mas ela é irredutível. Ele é prestativo, mas como se fosse movido a pena. O casal já perdeu a igualdade da relação. Como se ele só estivesse ali pelo problema da esposa e não porque deseje continuar com ela. Para fugir do convívio com ela inventa desculpas para estar ausente. Ela está incrível e como é linda, interpretada por Ellen Dorrit Petersen. O marido por Henrik Rafaelsen. A mãe por Vera Vitali e o outro rapaz por Marius Kolbenstvedt. Blind ganhou muitos prêmios. O diretor Eskil Vogt ganhou prêmio no Festival de Berlim. Melhor Filme Dramático no Sundance Festival

Beijos,

Pedrita

21 comentários:

  1. Pedrita,
    Eu fiquei curiosa para assisti-lo, gostei da resenha!

    Beijinhos ♥

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  2. Não conhecia. Parece bem estranho (no bom sentido). Vou querer assistir.

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  3. Como você narrou, parece mais uma historia de angustias do que de solidão; no momento atual em que eu estou não é para ver eu filmes assim...

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    1. fatima, deu muita solidão. realmente eu tb tive dificuldade de ver nesse momento.

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  4. Ainda quero assistir a esse filme. Baixei, mas não surgiu a oportunidade.

    bjus

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  5. Olha, é interessante a sinopse. No começo achei meio confusa, mas acho que assistindo a gente claro compreende, vou procurar ver nas reprisises.

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    1. ruby, o filme é pra não compreender mesmo. é confuso mesmo. e eu não queria dar pistas.

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  6. Uau!!!Amei a dica do filme resenha ótima fiquei super
    curiosa
    Blog:http://arrasandonobatomvermelho.blogspot.com.br/
    Canal:https://www.youtube.com/watch?v=DmO8csZDARM

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  7. Olá, tudo bem? Assisti O Jogo da Imitação. Adorei! Um ótimo filme. Recomendo!!!!Bjs, Fabio www.tvfabio.zip.net

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