Assisti Solaris (1972) de Andrei Tarkovsky em DVD na casa da minha amiga. O roteiro é baseado no romance homônimo de Stanislaw Lem. Vocês se lembram que eu tinha visto o posterior e comentado aqui. Vocês não imaginam minha alegria quando vi que minha amiga tinha entre os seus DVDs o do Tarkovsky. É tudo e mais do que dizem, obra de arte, simplesmente maravilhoso! O que achei interessante é que é muito mais um filme filosófico do que de ficção científica. Ao contrário do de 2002. Há várias citações, há na nave uma biblioteca onde os viajantes leêm trechos e vêem obras de arte. E a fotografia é simplesmente maravilhosa! Há muita natureza em Solaris!
Enquanto no de 2002 as discussões ficam sobre as interferências galácticas nos acontecimentos, o de Tarkovsky fala muito sobre a morte, o que é a existência, são discussões sobre o que é viver. Há citações de Dom Quixote de Cervantes, e de vários outros livros clássicos.
O protagonista é um psicólogo que vai a nave Solaris ver o que acontece. É muito interessante como ele chega prepotente e pretensioso, cheio de suas teorias, e como começa a mudar ao se deparar com aquele universo absolutamente inexplicável.
Tela de Hunters in the Snow (1565) do belga PieterBrueghel
Essa é uma das telas que nossa personagem divaga. Há inúmeros flashs do que aconteceu, com uma edição impecável e pedaços dessa obra.
O elenco todo é incrível: Natalya Bondarchuk, Donatas Banionis, Jüri Järvet, Vladislav Dvorzhetsky, Nikolai Grinko e Olga Barnet.
Boa Tarde Pedrita! Pois é - mas como morei muito tempo sozinha - tive que aceitar - aos trancos e barrancos - que eu tinha que aprender a cuidar da casa, sem descuidar de meus prazeres - risos...
Na época da sua feitura, muitos virão "Solaris" como a resposta soviética a "2001" de Kubrick, o que seria um puro engano, porque estamos perante um dos grandes filmes de Tarkovski que anunciava já essa obra-prima intitulada "Stalker" essa viagem de três a esse território intitulado a Zona. Um filme maravilhoso que já teve o seu "remake" americano. Beijinhos Paula e Rui Lima
Ah! Agora sim! Esse Solaris é denso e daqueles filmes para se pensar e lembrar por muitos e muitos anos. Eu assiti na década de 1980.
ResponderExcluirDenise
Boa Tarde Pedrita!
ResponderExcluirPois é - mas como morei muito tempo sozinha - tive que aceitar - aos trancos e barrancos - que eu tinha que aprender a cuidar da casa, sem descuidar de meus prazeres - risos...
Até
Rô
Gosto muito do filme - e mais ainda de outras obras de Tarkóvsky -, mas o livro de Lem é simplesmente maravilhoso. Um beijo.
ResponderExcluirOla. Cheguei aqui por estranha coincidência, mas ao ver Tarkovsky, não pude deixar de referir este. Conhece? intensíssimo!
ResponderExcluir:-)
http://www.youtube.com/watch?v=PBZsj8FPSbo
Deve se tratar de um filme daqueles que falam muito através das imagens, não?
ResponderExcluirPasse lá no meu blog e deixe seu comentário!!!
Juju desculpe mas q blog?
ResponderExcluirdê, é verdade, genial!
ResponderExcluirrô, eu moro tb
moacy, o sacríficio minha amiga tb tem, mas não vou conseguir ver dessa vez.
clap, é maravilhoso mesmo solaris do tarkovsky.
Na época da sua feitura, muitos virão "Solaris" como a resposta soviética a "2001" de Kubrick, o que seria um puro engano, porque estamos perante um dos grandes filmes de Tarkovski que anunciava já essa obra-prima intitulada "Stalker" essa viagem de três a esse território intitulado a Zona.
ResponderExcluirUm filme maravilhoso que já teve o seu "remake" americano.
Beijinhos
Paula e Rui Lima