quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Weapons

Assisti Weapons (2025) de Zach Creegeer na HBOMax. Eu tinha uma expectativa alta com esse filme que diziam ser o melhor do ano. Nem é o melhor do gênero. Fiquei com a sensação que o marketing incutiu a ideia do melhor do ano e aí correram pra ver. É um bom filme do gênero, sem nenhuma novidade. Bem previsível inclusive!

A farsa começa no argumento que seria baseada em uma história real. Então eu fui procurar onde 17 crianças sumiram na mesma madrugada, descobri que em lugar algum. O diretor e roteirista teve um amigo que desapareceu na madrugada. Então não é inspirado em uma história real. Uma única criança desapareceu infelizmentem mas não é tão incomum assim. 17 é assustador, mas o filme não é baseado nesse número. Então é isso, em uma madrugada, 17 crianças desapareceram ao mesmo tempo. Câmeras de algumas casas registraram o momento. Todos eram alunos de uma mesma sala. Eram 18 alunos, só um não desaparece, Cary Christopher.
A professora fica em choque, claro. Ela é Julia Garner. O filme começa se dividindo em personagens. Primeiro é ela, tem um pai, o policial, o menino. Ninguém vale nada na cidade, todos são inadequados. A professora se perde completamente, talvez já fosse perdida. O filme tem uma pegada anos 70 e 80, meio tosco, fotografia ruim. Como tem um jeito de filme de terror antigo, talvez agrade saudosistas. E tem um pegada adolescente que pode ter viralizado na geração. Porque nada justifica tanta empolgação.

O pai é Josh Brolin pra remeter mais ainda ao passado. O filme se arrasta até a metade com eles tentando entender o que aconteceu. Quando nós entendemos o que aconteceu, e eles ainda não, eles passam a tentar se salvar até o final nada original e catártico. Não tem um único item diferente, é bem mais do mesmo.
Beijos,
Pedrita

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