segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Napoleão

Assisti Napoleão (2023) de Ridley Scott na AppleTV+. Esse canal abriu pra todo mundo no fim de semana. Assim que entrei pra ver o acervo me deparei com esse filme que tanto queria ver. Sim, deve ser infinitamente melhor na telona, mas mesmo assim foi maravilhoso ver pela TV, que filme!

Joaquim Phoenix simplesmente arrasa, que atuação. O roteiro maravilhoso é de David Scarpa. O filme claro que recebeu críticas de historiadores, então fui ler detalhadamente quais eram as licenças poéticas que os incomodaram. E
me desculpem os historiadores, eram muito pouco expressivas. Nada que realmente pudesse causar tanta indignação. No geral o filme é impecável, principalmente com o temperamento instável de Napoleão. Obcecado, não só em guerras, mas por Josefina, era um homem que não sabia perder em nenhuma esfera.

Logo no começo Napoleão já começa a se destacar. Com a brecha que a Revolução Francesa deixou, novos líderes começam a despontar. O perigo de momentos de transição é dar espaço a tiranos. Ele começa a ganhar batalhas e subir, chegando a general. 

Depois a Cônsul, até se intitular Imperador. Sua megalomania não para. O que mais me assustou é que não sabia que após 100 anos exilado na ilha de Elba, ele volta, consegue montar um regimento e retomar a guerra. Como pode? Depois de matar 460 000 soldados na Rússia, a maioria congelada porque por sua insanidade quis atacar mesmo no inverno, mesmo assim os exércitos o conclamaram e o seguiram depois. Milhares de soldados insanos atrás de um lunático, para morrer em bandos mais uma vez, pra enriquecer uma única pessoa. Como há pessoas que exaltam tiranos, como temos que ter cuidado. Bom, nada diferente de hoje, só ver as guerras insanas por ganância e poder que estamos vivendo. Como a sociedade enaltace tiranos, assustador. "É preciso estar atento e forte".
Vanessa Kirby está maravilhosa como Josefina. O elenco todo é muito bom, embora o filme é concentrado claro, mais em Napoleão e uma infinidade de figurantes. No elenco alguns são Rupert Everett, Tahar Rahim, Paul Rhys e Ludivine Sagnier.
Que impecáveis as cenas de luta. Ridley Scott é definitivamente um gênio. Que fotografia! Fiquei preocupada com os cavalos e fui ler. Sim, foram usados inúmeros cavalos, mas nas cenas que eles correriam riscos, entrava a equipe de efeitos visuais.
Beijos,
Pedrita

3 comentários:

  1. I agree with you — Joaquin Phoenix absolutely nails the role of Napoleon! His performance really brings out the complexity of a man driven by obsession and megalomania. It's fascinating how the film portrays his personal and political struggles, and I completely understand your point about the historical liberties taken. Sometimes, those "poetic licenses" can be a bit much, but as you said, they don’t necessarily detract from the overall film. Napoleon’s return from Elba is one of those mind-boggling historical moments that highlights his audacity and the dangerous allure of power. It's a reminder of how easily history can repeat itself if we aren't vigilant. Vanessa Kirby’s portrayal of Josephine also adds such depth to the film. Great insights!

    Happy New Year! I’ve just shared a new post on melodyjacob.com

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  2. Ainda não assisti. Alias já perdi oportunidades de ver. Mas tenho interesse, porque gosto de História.
    O que não entendo é como teve vários Napoleões. Beijo,

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  3. It sounds like Napoleon was quite a cinematic experience! Joaquin Phoenix’s portrayal of the complex and obsessive emperor seems to have truly captivated you. I can understand the concern about the film’s historical accuracy, but it’s nice to hear that the artistic choices didn’t detract from your enjoyment. Ridley Scott’s direction and the stunning cinematography really seem to elevate the experience, especially in those intense battle scenes. And Vanessa Kirby’s performance as Josephine adds another layer of depth to the narrative. Thanks for sharing your thoughts – it’s a fascinating take on the film, and I agree, we should always stay alert to the dangers of unchecked power.

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