quinta-feira, 22 de abril de 2010

A Voz de Schumann

From Mata Hari e 007
Fui ao recital A Voz de Schumann no MASP com a soprano Adelia Issa e o pianista Ricardo Ballestero. Belíssimo recital! Saí flutuando. O duo homenageou os 200 anos de nascimento do alemão Robert Schumann. Além deles colocarem no repertório obras desse incrível compositor, colocaram ainda outras de amigos de Schumann e compositores que sofreram influências como o brasileiro Alberto Nepomuceno. As músicas foram compostas com letras de poetas como Heine e Rückert.



Programa:
Ano da Canção - 1840
- Mit Myrten und Rosen (Heinrich Heine)
- Seit ich ihn gesehen - de Frauenliebe und Leben (Adelbert von Chamisso)
- Schöne Fremde - de Liederkreis, op. 39 (Joseph von Eichendorff)
Robert e Clara de Liebesfrühling (Friedrich Rückert)
- Liebst du um Schönheint
- Er ist gekommen
Melodrama
- Linda Menina (Friedrich Hebbel - tradução livre de Adélia Issa)
Piano Solo
Quatro peças de Waldszenen, op. 82
- Eintritt
- Jäger auf der Lauer
- Freundliche Landschaft
- Abschied
Os Amigos
Felix Mendelssohn
- Suleika (Marianne von Willemer)
Johannes Brahms
- Unbewegte laue Luft (Georg Friedrich Daumer)
- Botschaft (Hafiz/Daumer)
Homenagens E Influências
Charles Ives

- Ich grolle nicht  (Heinrich Heine)
Alberto Nepomuceno- Der wunde Ritter (Heinrich Heine)
- Sehnsucht nach Vergessen (Nicolaus Lenau)










From Mata Hari e 007
No programa tiveram o cuidado de deixar na entrada os poemas das canções traduzidos ou com versões para acompanharmos durante o recital, já que as canções foram interpretadas no idioma original. Os poemas são de uma beleza surpreendente. Gostei demais das peças do Brahms, maravilhoso! Muito belas, mas muito triste as canções do Nepomuceno. Esse belíssimo recital foi gratuito!

From Mata Hari e 007
e
From Mata Hari e 007
Beijos,
From Mata Hari e 007
Pedrita

10 comentários:

  1. Eu não gosto de tradução, mas entendo que em alguns casos se faz necessário. Mas essa mania de não gostar de traduções trás benefícios, pelo menos pra mim que já estudei várias línguas apenas para poder ler o original.
    Grande abraço

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  2. lunna, as versões e traduções eram só no papel para ajudar na compreensão das canções que foram cantadas no idioma original.

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  3. Não conheço os intérpretes, mas pelo compositor escolhido...só pode ter sido bom.

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  4. Os lieder devem ser sempre cantados no original, mas é uma boa ideia fornecer aos ouvintes traduções dos versos, para estes compreenderem os sentimentos cantados sem se perder a musicalidade dos poemas.

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  5. geocrusoe, muitos músicos brasileiros renomados sempre cantam no original. é q a folha com as traduções ou versões ajudam bastante a entender o conteúdo da belíssima canção.

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  6. Oi, Pedrita!
    Você me assanha com este comentário...rsrs... Ando carente de um bom programa cultural. Estou passando uma temporada no interior... Ai...
    Um abração, querida!

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  7. zelia, vou tentar saber em que cidade. algumas cidades do interior trazem ótimas opções culturais.

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  8. Cara Pedrita
    Termos a tradução dos poemas é sempre bom, mesmo que seja no papel. Já assistimos a concertos em que as legendas são projectadas o que pensamos ser uma opção melhor, mas pelo que lemos deve ter sido um espectáculo excelente.
    Aqui em Portugal tivemos a festa da música, um acontecimento anual que arrasta multidões: este ano encerrou com a nona dinfonia de Beethoven.
    Beijinhos
    Paula e Rui Lima

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  9. paula e rui, tb temos aqui espetáculos com legendas, é q recitais não costumam trazer esse recurso. deve ter sido linda a sinfonia de beethoven.

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Cultura é vida!