segunda-feira, 2 de setembro de 2024

Era Uma Vez Eu, Verônica

Assisti Era Uma Vez Eu, Verônica (2012) de Marcelo Gomes no Canal Brasil. Eu assisti o Cinejornal que adoro, e era uma entrevista com a Hermila Guedes. Ela ganharia em seguida uma sequência de filmes com sua participação, como o lindo Céu de Suely. Eu adoro essa atriz, emendei esse lindo filme em seguida. Eu adoro esse diretor. O filme é realizado em Recife.

Verônica acabou de se formar e consegue uma residência em um pronto socorro. Ela é psiquiatra. São filas e filas de pessoas aguardando algum tipo de atendimento. Marcelo Gomes gosta de filmar com as pessoas locais, sem figurantes, então é engraçado em um momento quando Verônica passa no corredor e uma mulher fala "é aquela atriz". Os casos são complexos. O SUS é incrível, mas pela alta demanda, a maioria só trata quando não há mais limite, há pouca prevenção. Então os casos são muito, mas muito difíceis. Verônica mora com o pai, Waldemar José Solha.
Ela tem uma relação física com o personagem do João Miguel. Apesar de gostar muito dele e ser muito bom na intimidade, ela não tem vontade de ter um relacionamento. Quer continuar a ser livre. Verônica também grava pensamentos, auto análise, é muito interessante.

O pai adora forró e ouve bastante LPs. Então a trilha sonora se divide nos forrós clássicos e nas músicas da Karina Burh. Inclusive uma ela canta ao vivo, já que a protagonista vai em um bar com show dela. A trilha está no Spotify.
Beijos,
Pedrita

6 comentários:

  1. Acho tão bom ver obras brasileiras assumindo o lugar que lhes cabe, em nossa cultura. Detesto deparar - por exemplo - com 15 filmes, no painel dos cinemas de shopping centers, sendo só um brasileiro. Muitas vezes não tem nem mesmo um. Brasileiros descerebrados proclamam que não gostam do cinema brasileiro. Mas eles não percebem que estão sendo arregimentados (e até doutrinados) por outra cultura, que leva ainda rios de dinheiro, que poderiam ficar com os nossos produtores.

    Beijo

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    1. marly, sim, há muito pré-conceito aos filmes brasileiros. e a maioria nem vê, então é sem fundamento. tb me incomodo com mais filmes estrangeiros nos cinemas que brasileiros. sem a possibilidade de vê-los, não vamos reduzir os preconceitos. eu gosto muito porque tenho identificação, porque são mais próximos da minha cultura. quando a protagonista anda no corredor de um posto de saúde repleto de pessoas em filas, nós sabemos exatamente o que é porque temos identificação imediata. esse é lindo.

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  2. Filme nacional raramente, raramente assisto.
    Preventivamente se hidrata os olhos 2 vezes ao dia com Hylo -gel ou Lunah. Desde sempre tenho esse hábito. Beijo,

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    1. liliane, eu adoro pq eu tenho identificação cultural. eu uso soro fisiológico nos olhos.

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  3. Eu gosto muito de filmes nacionais e já levei muitas indicações aqui do seu blog que amei ❤
    Esse é mais um que já levo a indicação.
    Há uns cinco anos fiz uma pesquisa sobre o SUS e me surpreendi bastante.
    Tinha uma ideia totalmente diferente.
    Infelizmente a demanda inviabiliza 😢😢

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    1. luli, sim, é incrível, mas nem sempre a pessoa consegue a tempo o tratamento pq tem muita gente antes.

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