quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Rushmore

Assisti Rushmore (1998) de Wes Anderson na Star na Disney. Adoro esse diretor, esse é o seu terceiro filme, estão lá características que vamos encontrar nos filmes posteriores, mas infelizmente é um filme chato, adolescente, repetitivo, arrastado e principalmente, datado. O roteiro sofrível é dividido com Owen Wilson. O elenco que vai acompanhar o diretor em seus filmes começa a surgir. O nome no Brasil é péssimo, prefiro nem comentar. Rushmore é a escola de luxo do filme.


 

Sim, os protagonistas são Jason Schwartzman e Bill Murray, eles vão aparecer em praticamente todos os filmes posteriores. Jason interpreta um insuportável adolescente de 15 anos que se apaixona por uma professora de Olivia Williams. Ele é bolsista. No filme o ator tem 18 anos. Bill é um professor casado, que igualmente se apaixona pela professora. Boa parte do filme e os momentos mais chatos são os dois infantilmente disputando a jovem. Machista e ultrapassado. Além de arrastado. Tem um momento que cada um passa a prejudicar o outro, passando em cima de bicicleta, tirando o freio do carro, ataques de abelhas. São cenas longas, intermináveis e nada engraçadas.
O melhor do filme é o debate sobre as habilidades do protagonista. Ele é desinteressado e péssimo nas matérias curriculares, mas é um verdadeiro gênero nas matérias extra curriculares. Ele dirige filmes, peças de teatro, escreve roteiros. Tem uma liderança inacreditável então une a escola em causas importantes, um excelente ativista. Excelente esportista. Mas nesse momento quadrado que ele vive, ser brilhante não serve porque o que importam são as matérias curriculares. Ele é expulso. Enquanto a Rushmore protege os ricos, filhos de ricos, mesmo que eles sejam verdadeiros monstros, a escola pública dá espaço a criatividade dos alunos. Mas desiludido o adolescente abandona os estudos. Como sempre a trilha sonora é ótima, essa mais previsível, não tão original quanto as posteriores, mas ótima mesmo assim.
Beijos,
Pedrita

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