Obra Jovem a Janela (1930) de Suzanne Valadon
O livro conta a história de três amigos que eram inicialmente inseparáveis. Logo percebemos que em algum momento eles se perderam e se afastaram. A autora alterna no tempo na narrativa. E sempre que estamos prestes a saber algum detalhe daquela trama, ela salteia no tempo de novo pra não ficarmos sabendo. Meio novela de antigamente, a autora despeja tudo só bem no finalzinho, quando a trama já perdeu completamente o impacto, se é que teve em algum momento.
A sensação que tive, e posso estar enganada, é que a autora escreve de universos que desconhece por completo, tal a artificialidade dos personagens. É bastante leviana com alguns temas e ainda faz suspense com eles. Ela é criticada por escrever livros longos demais e tenho que concordar, porque é desnecessário. Dá a impressão que ela quer nos enrolar bastante pra fazer suspense pra revelar os segredos ao final. Tudo soa falso. Há inúmeros leitores que amam a autora, que leram todos os seus livros, que tem verdadeira adoração pelos seus textos. Eu não sou uma dessas pessoas. Não tive identificação alguma com a autora.
Beijos,
Pedrita



Nunca li nada dela, mas vi que não só este como outros livros estão editados em Portugal e no site onde compro ela de facto é muito elogiada pelo primeiro livro, mas este não tanto
ResponderExcluircarlos, sim, não penso em repetir a experiência, só se algum livro aparecer em doação por aqui.
ExcluirNão conheço a obra dessa autora embora - desconfio - possua um dos livros dela. Não sabia que ela tem fã clube tão ativo, rsrs.
ResponderExcluirEu também estou lendo um livro cuja autora é igualmente elogiada. A obra tem quase 800 páginas e eu ainda estou no primeiro terço. Já li vários outros livros, enquanto enrolo com esse. Chama-se Uma vida pequena, de Hanya Yanagihara.
Beijo
marly, que bom que não é esse que tem. espero que seja melhor. sim, estou até com medo de comentários raivosos de fãs. não conheço esse que está lendo. esse tb tinha muitas páginas, 523, e a maioria só de enrolação.
ExcluirBom dia e boa quinta-feira minha querida amiga Pedrita.
ResponderExcluirluiz, igualmente.
ExcluirNão conheço nem a autora.
ResponderExcluirTenho mesmo problema.
As vezes leituras para mim desagradáveis.
Não lembro se algum deixei de terminar.
Beijo,
liliane, virou febre nos últimos ano tanto que fiquei curiosa. já conheci, pronto. não preciso mais. eu vou empurrando até acabar como fiz com esse.
ExcluirEu estava com receio de ser a única que não virou fã da autora 😦
ResponderExcluirPor isso gosto tanto das suas resenhas são sempre sinceras.
Li "Querida Tia" e a leitura oscilou demais.
Era pra ser com personagens complexos, intimista e integridade narrativa, mas eu me desconectava totalmente da história.
Foi um sacrifício terminar o livro, eu alternava entre "será que consigo?" e "vou abandonar a leitura".
Acho que é o modo que a autora desenvolve a narrativa, não prende a atenção.
Queria ler "Água fresca para as flores" mas tô com medinho 😵💫
luli, eu estou com medo de ler comentários raivosos das fãs pq não gostei nada. falam q o primeiro é melhor mas nem tenho vontade de arriscar. ah, tb achei q três irmãs oscilou demais. ótimo resumo. eu desisti em um momento, depois voltei a insistir. a autora gosta de tapear o leitor e isso foi o que mais me irritou. fica dando voltas e depois revela algo nada coerente.
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