Nosso protagonista é um garoto solitário. Ele pouco interage na escola. Vemos ele conversando com um senhor, depois ficamos sabendo que é um psiquiatra. A mãe está radiante porque o filho aceitou ir em um passeio na escola para uma estação de esqui. Claro, o filho enrola a mãe, não dá o dinheiro para o passeio e engana ela que vai. A mãe não repara questões importantes. O filho visita frequentemente a avó por vontade própria, jogam baralho e conversam muito. Adora a avó. Ele só é mais retraído na escola. Eu odiaria que me obrigassem a ir em viagens com a turma toda da escola. Gostava de viajar com amigas da escola desde que fosse uma só e a família dela. Se fossem várias famílias eu não ia querer. O fato de alguém ser mais reservado não significa que tenha problemas de relacionamento. Timidez não é doença. Interessante o diretor falar dessa questão que hoje anda uma neurose, com pais obrigando os filhos a interagem como se fossem extrovertidos e populares.
O garoto vai em um mercado, conta 7 de vários produtos e no dia da viagem desce onde estará o ônibus, mas volta pra casa e vai passar a semana no porão. Uma graça como ele se organiza. Não vai faltar nada. Está tudo bagunçado, mas ele organiza tudo. Compra até produto de limpeza e limpa o banheiro assim que chega. Só que ele não imagina que a irmã que está afastada aparece. Ela é usuária de drogas, quer ficar no porão com ele para ficar limpa e poder ir para uma fazenda com um namorado. Ela tem crises de abstinência, é muito lindo como o garoto cuida dela, como respeita as dificuldades dela, mesmo eles sendo tão diferentes. O pai casou de novo, ele mora com a mãe, a irmã mora com o pai. Ele fica então conhecendo partes da história que nunca soube. O filme é lindo demais. A relação dos dois é muito bonita. O menino é interpretado por Jacopo Olmo Antinori. A irmã por Tea Falco. A mãe aparece pouco e é interpretada por Sonia Bergamasco. A trilha sonora é incrível, começa com The Cure, tem David Bowie, Arcade Fire, Muse e Red Hot Chili Peppers.
Beijos,
Pedrita
Interessante a história. Nunca havia ouvido falar desse filme de Bernardo Bertolucci. Vou procurar!
ResponderExcluirbjus
marcelo, eu li que o bertolucci estava com um filme novo, mas não li em detalhes pq gosto de descobrir vendo o filme.
ExcluirOi, Pedrita,
ResponderExcluirEste eu também estou querendo ver. Sou fã do Bernardo Bertolucci, acho que ele é um dos grandes diretores de cinema. Não faz muito tempo, assisti a um documentário sobre ele, em que ele disse que o Marlon Brando ficou 5 anos "de mal dele", por ter achado que foi exposto demais (até ao ridículo, talvez) no filme O último tango em Paris, dirigido por ele, rsrs.
Beijoca
o marlon brando fez tantos filmes de causar vergonha, o do bertolucci não é um deles.
ExcluirOla Pedrita ,não vi o filme ,mas vou procurar, pois achei muito interessante.Bjs su
ResponderExcluirsuzane, é muito interessante.
ExcluirNão vi o filme e nem vi que estava na programação.
ResponderExcluirAssisti ontem o final do "O Sal da terra", E gostei desse final.
Não gosto das fotos de Sebastião Salgado, de maneira geral.
liliane, quero muito ver o sal da terra. vou gravar. meus tios amaram e viram no cinema. eu tentei mas não consegui. vc vai gostar de eu e vc.
ExcluirTambém gostei muito desse filme.
ResponderExcluirbruxa, é bom.
ExcluirInteressante. Parece ser um bom filme!
ResponderExcluirTenha uma ótima semana Pedrita!
Beijos, Pri
vintage.blogspot.com
pri, é bom sim. ótima semana pra vc tb.
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