domingo, 6 de outubro de 2019

Broadchurch

Assisti a 1ª Temporada de Broadchurch (2013) na ClaroTV.  A direção e texto é de Chris Chibnall. Soube dessa série pelo Canal Like mas o primeiro episódio dava erro no Now, até liguei pra Net, mas não conseguiram resolver e fiquei com preguiça de ver no computador. Detesto ver filmes, séries, novelas, pelo computador. Meses depois resolvi olhar de novo e entrou. Vai ver que mais gente reclamou. Tem mais uma temporada disponível na ClaroTV, vi no IMDB que tem uma terceira, mas ainda não está disponível no canal.

É uma boa série do gênero de investigação. Um garoto de 11 anos  (Oskar McNamara) é achado morto na praia, a família fica destroçada (Jodie Whitaker, Andrew Buchan e Charlotte Beaumont). Gostei que a mãe fica com muita raiva e sai para correr diariamente pra suportar a raiva e a dor. A série abusa um pouco do recurso de fazer todos serem suspeitos. Ok, o intuito é descobrir quem matou o garoto e porquê, mas achei a série muito conivente com comportamentos bem inadequados de alguns moradores de Broadchurch, uma pacata cidade, onde nada acontece. Não há lazer no local, o lazer é ligado aos pontos turísticos, andar de barco, ir na praia, mas não tem cinema, teatro, não vi as pessoas lendo, com bibliotecas em casa, bem alienados. Na falta de atividades culturais, há umas atividades abomináveis clandestinas como ir matar faisões. Os ingleses são muito condescendentes com a caça. E não sabia que eram mais liberais na questão da infância e adolescência. Os ingleses podem namorar um jovem de 16 anos, mesmo que tenham mais de 40 anos, a lei só proíbe se tiver 15 anos. Boa parte dos países só autoriza após os 18 e tem ressalvas quando a diferença de idade é muito grande.
Os dois investigadores são Olivia Colman e David Tennant. Ela é da cidade pequena do ocorrido, conhece todo mundo, mas não tem experiência nesse tipo de assassinato já que a cidade é pacata, aparentemente pacata. Ele vem de outra cidade e tem mistérios também. A série fala bastante de jornalismo, principalmente o sensacionalista. E das pessoas que tentam se promover na tragédia. Alguns outros do elenco são: Jonathan Bailey, Vicky McClure, Arthur Davill, Carolyn Pickles, David Bradley, Matthew Gravelle, Adam Wilson, Joe Sims, Simone McAullay, Pauline Quirke e Jacob Anderson.

Beijos,
Pedrita

16 comentários:

  1. Ainda não conhecia, adorei a resenha.
    Beijos boa semana
    www.bellapagina.blogspot.com.br

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  2. Também não conhecia. Deve ser bem difícil ir descobrindo os mistérios. Sou bem lenta para isso.

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    1. ana paula, nesse nem cheguei perto. mas adoro ficar pensando em possibilidades e tentando adivinhar.

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  3. É uma série muito boa, principalmente as duas primeiras temporadas. A terceira é um pouco inferior.

    O primeiro e o último episódio da temporada inicial são os pontos altos da série. São dois episódios dramáticos e marcantes.

    Bjs

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    1. hugo, a terceira ainda naõ está disponível. é uma boa série do gênero.

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  4. Pedrita,
    Acho que já lhe falei que não sou muito ligada em filmes pela TV. Gosto mesmo de salas de cinema.
    Agora, como está mais difícil, até estou assistindo pela TV com mais frequência, para aproveitar o Netflix.

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    1. heloísa, eu acho o custo dos ingressos muito caros e como vejo com regularidade aproveito mais na tv.

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  5. Gosto muito de thriller investigativo, mas não conhecia essa série.
    Fiquei curiosa com sua resenha, levo a indicação, vou procurar para assistir.
    Ótima semana pra ti
    Bjs Luli
    https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

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  6. Muito boa.
    Vi já faz tempo.
    Acho que vi até a 2ª temporada.

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  7. Passei por uma fase de gostar de assistir a programas de investigação de crimes realmente ocorridos (atualmente - pelo que sei - o canal ID é que exibe exclusivamente este tipo de programa). Eu ficava fascinada (no mau sentido, um fascínio que envolvia estarrecimento, rsrs) ao me confrontar com o pior do ser humano.
    Não era incomum que os episódios abordassem crimes ocorridos em cidades pacatas, de gente ... vamos lá... gentil, rsrs.

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    1. marly, às vezes eu gosto pra distrair. mas esse é meio dramático demais. acho que boa parte da escolha por cidades pacatas é pra facilitar a realização do roteiro.

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