segunda-feira, 22 de agosto de 2022

Amina

Assisti Amina (2021) de Izu Ojukwu na Netflix. Amina era uma princesa de Zazzau. Teria nascido em 1553. Depois de ver o filme fui ler sobre essa guerreira muito cultuada na Nigéria. O mais interessante que até há dúvida se ela existiu. Amina tornou-se uma lenda, muitas mulheres e lugares levam o seu nome. Mas tudo sobre a sua vida é difícil de saber.

O filme procura contar uma dessas versões começando com a infância de Amina e mostrando a sua coragem desde cedo. Ela vê injustiça em uma luta. E salva uma jovem que voltaria a escravidão. O guerreiro que a salvaria vence a luta, mas não aceitam, então a jovem não seria livre. Amina liberta a jovem e impede que o guerreiro seja morto. Também pede ao seu pai para que ela e a irmã sejam treinadas como guerreiras. O pai reluta, a sociedade não gosta por ela ser mulher, mas ela consegue ser treinada por um grande guerreiro e torna-se uma grande guerreira.
São povos com muitas lutas, conflitos e traições. Amina consegue tornar-se rainha, a primeira rainha, reunou por 35 anos e falam que ela ampliou os seus territórios, que fazia abrirem poços, que era uma grande líder. Belíssima Lucy Ameh.
É muito interessante como a história é contada, quase mesmo como uma contação de histórias. É um estilo de diálogos pausados, interpretativos, próximo ao teatro. As lutas parecem danças. Gostei muito!


 

Beijos,
Pedrita

8 comentários:

  1. Acredito que seja um bom filme de ler
    Cumprimentos

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  2. Parece muito interessante. As histórias com mulheres líderes geralmente são modificadas e até apagadas.

    Beijo e boa semana

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    1. marly, exato e no caso da amina, foi passando pela oralidade e muita lenda sobre ela se criou. e como é uma época de difícil localização histórica, fica difícil saber o q foi criado do q realmente aconteceu. nem por isso menos interessante.

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  3. CARACA já quero assistir!
    Amooo essas narrativas contação com essa pegada delicada.
    As histórias de mulheres guerreiras são sempre bem-vindas
    Uma grande líder com um olhar para o futuro empregando o poder para a expansão e com respeito pelo processo e trajetória ❤
    Ameeeei muito sua resenha

    Bjs Luli

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    1. luli, vc vai gostar. eu me incomodo com esse costume de aumentar território por luta. acho muita carnificina. mas acho importante falarmos de guerreiras, ainda mais as apagadas da história. amina é muito presente na nigéria. a gente q não conhecia.

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