sábado, 27 de janeiro de 2024

O Mauritano

Assisti O Mauritano (2021) de Kevin Macdonald no TelecinePlay. O filme conta a história de Mohameou Ould Slahi, mauritano, que foi preso e acusado por ser um terrorista. Ele ficou na prisão de Guantámano, em Cuba com vários outros suspeitos, sem direito a julgamento. O cineasta é escocês.

A advogada de Direitos Humanos Nancy Hollander vai defendê-lo. Ela é interpretada por Jodie Foster. Ele por Tahar Rahim.


A advogada não tinha acesso às acusações então pede ao detento que escreva sua história. O material é sempre censurado antes, mas ela consegue ler sobre ele. Esses relatos foram publicados no livro O Diário de Guantánamo que quero ler, inclusive com as inúmeras linhas em preto pela censura. 

Pelo relato e pelas poucas informações que consegue, a advogada percebe uma infinidade de violações aos direitos de detentos previstos na constituição dos Estados Unidos, como o direito a defesa, a julgamento. Descobriu confissões sob torturas. Inclusive ela consegue um julgamento e um habeas corpus que não é cumprido. Ela passa mais anos tentando que a lei americana seja cumprida. Descobre também as más intenções de deixar os presos fora do país e dos olhos das leis americanas. Após 11 de setembro, na tentativa desesperada de dar uma resposta aos americanos, de prender e condenar culpados, inúmeras pessoas foram presas e várias ainda continuam. Muitas sem qualquer prova.
Nancy Hollander continua lutando para que mais de 700 presos em Guantámano tenham direito a julgamento previsto na constituição dos Estados Unidos.

Beijos,
Pedrita

6 comentários:

  1. Parece ser um filme que retrata bem a complexidade das questões que envolvem justiça e política. Há muita injustiça, hipocrisia e o escambau nessas questões.

    Beijo e boa semana

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  2. Já assisti e gostei. Acho que fiz postagem. Bj,

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    1. liliane, sim, e muito importante por mostrar os abusos contra a própria constituição dos estados unidos, contra as próprias leis americanas que dirá aos direitos humanos. suspeito não é culpado. e tortura não gera confissão verdadeira.

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  3. Eu gostei muito desse filme.
    Uma realidade difícil e angustiante.
    Um relato honesto, simples, real e direto.
    Atuações inspiradas.
    Um final comovente.

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    1. luli, tb gostei muito. bem cuidadoso, mas corajoso ao mesmo tempo.

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