quarta-feira, 27 de agosto de 2025

Delicious

Assisti Delicious (2025) de Nelle Müller-Stöfen na Netflix. Tem tempos que estou arrastando com esse filme que é arrastado. Fala de luta de classes bem pouco convincente e tem um final catártico ruim, só nos últimos minutos.

Um casal milionário vai com seus dois filhos para uma casa igualmente milionária na Provença. Eles vão jantar em um hotel e caem em uma rede de funcionários oportunistas sem perceber. Uma jovem, Carla Díaz, finge sofrer um acidente que eles teriam provocado e se infiltra na casa como empregada. A esposa é a belíssima Valerie Pachner. O marido, Fahri Yardim, está com problemas profissionais graves que não divide com a esposa.

Sutilmente a infiltrada vai desestabilizando a família. Os pais são ausentes, estão em crise no casamento. Ninguém briga, nem a jovem, mas tudo é morno e o filme é arrastado. O que menos convence é que o grupo da jovem é bonito, talentoso, então mesmo que nunca venham a ser milionários, eles tem oportunidades. Configura muito mais inveja do que falta de oportunidades Não dá pra torcer por ninguém, porque eles não valem nada. 

Os filhos são Naila Schuberth e Caspar Hoffmann. A música é dramática demais mesmo em momentos soníferos como aproveitar a piscina, conversas antes de dormir. Nada do que a jovem faz é tão grave assim pra aquela música. São só artimanhas que não levam a nada.

O final catártico, nos minutos finais, seria pra explicar qual motivo de tudo aquilo, mas se esvazia, o filme é esvaziado. 

Beijos,
Pedrita

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