quinta-feira, 7 de março de 2013

Quando o Espiritual Domina

Terminei de ler Quando o Espiritual Domina (1979) de Simone de Beauvoir da Editora Nova Fronteira. Quando eu vi esse título achei que era o Brasil que tinha mudado, mas realmente é isso mesmo e a autora tomou, ironicamente, de empréstimo de Jacques Maritan, diz o texto da contracapa. Além do nome, também não me identifiquei com a capa. Mas Simone de Beauvoir dispensa qualquer fator, li uma única obra dela e gostei demais, não exitei em adquirir essa quando vi no sebo.

Obra O Jarro Branco (1929) de Amédée Ozenfant

Esse foi o primeiro livro escrito por Simone de Beauvoir, como sempre acontece com autores não validados, ninguém quis publicar. Depois de anos com muitos sucessos qualquer um que lia já tinha coragem de validar porque ela não era mais uma aposta desconhecida. Então disseram que valia a pena publicar. São várias histórias que se entrelaçam ou não, se encontram ou não, de mulheres e moças que acabam se desencantando pelo destino ruim que é destinado as mulheres pela sociedade. É um livro bem desesperançoso e infelizmente, muito atual.

Primeira frase de Quando o Espiritual Domina – Simone de Beauvoir

“Marcelle Drouffe era uma menina sonhadora e precoce; desde os dez meses de idade mostrava sinas de extraordinária sensibilidade.”


Tanto o pintor, bem como a compositora, são franceses como a autora.

E agora que lembrei que é o Dia Internacional da Mulher, esse livro fica como presente, não otimista, infelizmente, mas esse livro coloca muito as barreiras que as mulheres encontram tentando impedi-las de serem felizes.


Beijos,
Pedrita

7 comentários:

  1. Pedrita, eu não conheço esse livro.
    big beijos
    Lulu
    blog | twitter | face

    ResponderExcluir
  2. Olá, tudo bem? Com ceretza, Hitchcock está na minha agenda. Assistirei no cinema, mas há outros que estão na minha fila. Rs... Bjs, Fabio www.fabiotv.zip.net

    ResponderExcluir
  3. Que achado Pedrita! NUnca tinha ouvido falar nesse livro, e acredito que so no inicio da carreira ela ousaria mesmo colocar essa palavra tao "tenebrosa"- espiritual, para existencialistas....daqueles. Li dois livros dela, um imenso outro fininho, em duas epocas distintas da vida. Gostei muito. No primeiro eu tinha treze anos, e ja dava para ler. Sinal de que ela deve ser generosa ne? O outro era da mãe morrendo... triste. Quero ler aquele das cartas ao amante. Acho que vai redimir minha imagem dela ser gato e sapato na mão do Sartre, apesar de tão feminista. Beijos Pedrita, voce sempre com tudibom, para nos acrescentar repertorio. Genial.

    ResponderExcluir
  4. Nunca li nada de Simone de Beauvoir, apesar de conhecer muito de nome e de vida, espero ter oportunidade de ler alguma obra dela, acho que me encantaria. Se presentear com leitura que deleita é muito bom. Bom domingo, Pedrita.

    ResponderExcluir
  5. lulu e ruby, eu gosto muito do texto da simone de beauvoir.

    fabio, eu imagino q hitchcock fique pouco tempo em cartaz.

    camille, ela colocou o título para ironizar.

    ResponderExcluir
  6. Pedrita, que bom que vim olhar suas postagens mais antigas, que tinha perdido. Aqui tudo está perfeito: o som, a pintura e esse livro da S. de B que eu não conhecia e fiquei louca pra ler! Vai ser minha próxima leitura, obrigada por tanta informação de qualidade. Beijos

    ResponderExcluir

Cultura é vida!