Logo no início já sabemos que dois homens estão matando mulheres. O Liam Neeson interpreta um policial aposentado. Ele é contratado por um traficante para descobrir quem matou sua mulher. O policial descobre que outras mulheres foram mortas de forma parecida. Um rapaz que vive nas ruas acaba ajudando, interpretado pelo Astro, uma graça o garoto, só merecia um nome artístico melhor.
O final me irritou profundamente. O maior segredo é do policial. Vemos no início ele mais jovem atirando em uns assaltantes em um bar e aí vai para o futuro. Vemos o policial hoje frequentando o AA, Alcoólicos Anônimos. Ficamos sabendo que ele parou de beber no passado e luta para não beber mais. No final ele vai ao AA e uma moça começa a ler os 12 passos para parar de beber. E as cenas finais ficam com essa narrativa. Não sei se é esse AA, mas os 12 passos eram religiosos, assustador. Sei que boa parte desses lugares de reabilitações são em igrejas, mas acho um absurdo que nesse espaço usem a religião no tratamento. Quer dizer que ateus não podem procurar ajuda? Só se converterem? Só se ficarem ouvindo calados aquela religiosidade toda? Uma violência para quem já é tão frágil emocionalmente. Se espontaneamente quem ir nesse lugar resolver ir a igreja, ok. Mas nas sessões para largar bebidas, entorpecentes, acho um absurdo. Sei o quanto a igreja ajuda viciados, acho bonito o que fazem, mas acho um absurdo que utilizem esse espaço para angariar fiéis. Esses lugares deveriam ser laicos. Nada de rezar quando chegam, quando vão embora, ler trechos bíblicos. É um espaço de tratamento, não de reza. Espero que no Brasil esses espaços sejam laicos.
Ainda no elenco estão: Maurice Compte, Laura Birn, Boyd Holbrook, David Harbour, Dan Stevens, Razane Jammal e Adam David Thompson.
O trailer tem spoiler, o único segredo do filme contam no trailer. As poucas surpresas do filme o vídeo conta.
O trailer tem spoiler, o único segredo do filme contam no trailer. As poucas surpresas do filme o vídeo conta.
Beijos,
Pedrita
Oi, Pedrita, tudo bem?
ResponderExcluirBom, fiquei feliz com o teu post. Fora o fato dele ter dublado Aslam em As Crônicas de Nárnia, nunca me interessei por filmes do Liam Neeson. O pouco que vi dele não me atraiu. Sou bem mais do Bruce Willis, sejam os filmes de comédia ou ação.
E fico feliz em saber que tu também gosta d'Os Três Mosqueteiros. Já leu o resto da trilogia?
Beijo e bom fim de semana!
ana, gosto de alguns filmes do bruce willis, mas prefiro o liam neeson.
ExcluirOi, Pedrita!
ResponderExcluirNão vi muitos filmes com o Liam Neeson, esse eu desconheço mas gostei de um outro dele: A Lista de Schindler
Big Beijos
Lulu on the Sky
lulu, eu adoro a lista de schindler, é incrível. e gosto dele em os miseráveis.
ExcluirAo princípio parecia-me uma história ao estilo dos atuais policiais nórdicos, depois o fim parece um filme de horror (diferente de terror), embora a laicidade dos espaços de ajuda não considere fundamental, o importante é não violentarem quem carece de ajuda e pelo que li, abusavam.
ResponderExcluirOntem fui ao teatro ao fim de muito tempo, ver aqui na Horta um grupo de Lisboa "Chapitô" uma paródia sobre MacBeth, brilhante interpretação com apenas tendo 3 atores e como adereços: o kilt com um cachecol e o equipamento de som em palco. Divertidíssimo e conseguiram resumir toda a peça de Shakespeare.
carlos, abusaram realmente. deve ter sido bacana essa peça.
ExcluirEste filme me pareceu um abacaxi quando vi o trailer. É uma pena o cinema desperdiçar bons atores
ResponderExcluirenaldo, é bem ruinzinho.
ExcluirPedrita, os grupos de AA que conheci não faziam reuniões em igrejas.
ResponderExcluirE levei-os em 2 ocasiões para reuniões no Centro de estudos de Hospitais em que eu trabalhava(e administrava os Centros de Estudos).
O trabalho dos AA é impressionante. Não vi metido com religião.
E eu sou uma médica intolerante com alcoólatras.
liliane, tb admiro o trabalho dos AA. esse do filme era misturado com religião que achei abominável. essas substâncias são muito fortes, é muito difícil abandoná-las. e não depende de força de vontade. é algo mais profundo.
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