sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Pompeia

Assisti Pompeia (2014) de Paul W. S. Anderson no TelecinePlay. Confesso que não estava muito animada, mas resolvi conferir. O começo é bom, bem realizado, mas depois comete o mesmo erro de um filme que vi anteriormente, simplificar os impérios em um romancezinho entre um escravo e a filha de um importante comerciante. E o final, ah o final, é muito, mas muito forçado e cheio de furos. Uma pena, o filme até que ia bem como entretenimento.

Começa com um povo sendo dizimado pelos romanos. Só uma criança sobrevive que é transformada em escravo e depois em gladiador, um dos melhores. Ele é interpretado por Jon Snow, quer dizer, Kit Harington. Ele vai chamando a atenção nas lutas de arena e o levam para a de Pompeia. Là o vulcão já está dando sinais. Os moradores da cidade não estranham porque há anos convivem com algumas turbulências provocadas pelo vulcão. 

No caminho ele conhece a chatinha Cassia interpretada pela Emily Browing. Ela volta a Pompeia para viver com os pais após ter ficado em Roma. Claro, os pombinhos se encantam. Em Pompeia ela começa a ser assediada por um romano que quer casar com ela. Seu pai está tentando fechar um grande negócio com o imperador. Sua mãe não gosta da aproximação. O romano é interpretado por Kiefer Sutherland. O pai da moça por Jared Harris e a mãe por Carrie-Anne Moss.
Em Pompeia Jon Snow conhece outro gladiador interpretado pelo lindo Adewale Akinnuoye-Adbaje. O final tem tanto furo que torna-se desconfortável, fiquei com vergonha alheia. Todos em Pompeia tentam chegar aos barcos para se salvarem, as ruas estão abarrotadas, ninguém consegue andar, mas quando Jon Snow vai perseguir a amada não tem mais uma viva alma nem morta nem viva. No começa com uma movimentaçãozinha de terra, o cavalo derruba o cavaleiro e fica indomável. No final, com os abalos insuportáveis do vulcão, foco e lava caindo, terra tremendo, uma biga com 4 cavalos anda sem eles estarem assustados ou indomáveis, o mesmo acontece com o cavalo do Jon Snow que não se assusta com nada. 

E tudo fica resumido na briguinha do romano com o escravo e sua amada. Reduziram Pompeia há um romancezinho romântico meloso e cafona.

Beijos,
Pedrita

14 comentários:

  1. Não tive interesse de vê.
    Quando fui na Itália, conheci a cidade destruída e conservada de Pompeia

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  2. Ah, que pena, queria ver este filme e agora desanimei, rsrs. Gosto de obras que abordam a história e esta ainda tem a questão do vulcão, que é algo que me interessa. Os vulcões são muito perigosos, já que não é apenas a lava (e pedras e corpos sólidos que ele lança) que matam mas também os gases, as nuvens tóxicas e o escambau. A pessoa nem precisa estar tão perto da montanha vulcânica para correr riscos, pois a tal 'nuée ardeente', que é uma nuvem altamente tóxica pode alcançá-la e envenená-la (tomei conhecimento de tudo isso num livro sobre o tema, lido há alguns anos, rsrs).
    Ah, reli o Fitzgerald apenas por ter revisto (casualmente), uns dias antes, aquela versão antiga do filme, com o Redford.

    Beijoca

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    1. marly, desanime mesmo. incomoda de tão ruim. então, se o ar é tóxico, e no filme ninguém morre disso.

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  3. O filme é um desperdício de tempo. Efeitos especiais exagerados e nada mais.

    Bjos

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  4. Olá, tudo bem? Gostei que Bingo represente o Brasil no Oscar. É um bom filme. Não sei se ficará entre os 5 finalistas, mas enfim... Bjs, Fabio www.tvfabio.zip.net

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  5. Filme descartável, que pega um momento histórico trágico e o banaliza com um banho de efeitos visuais e cenas de aventura toscas que renderam um filme extremamente mediano. Não digo que seja um desperdício, mas desnecessário e limitado.

    bjus

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    1. marcelo, muito banalizado. transformou pompeia e a tragédia em um problema de amorzinho inho inho. nossa, nem mediano. ruim mesmo. merecia framboesa de ouro.

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  6. Hello, Pedrita!
    Assisti pela metade, acabei pegando no sono, então não perdi nada.

    Beijinhos, ótimo findes ♥

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  7. Olá Pedrita
    Puxa ouuuuun esse filme estava na minha lista dos desejados, vou até tirar, depois da sua resenha, não vou nem perder tempo assistindo, se tem uma coisa que detesto são roteiros rasos e interpretações superficiais.
    Bjs Luli
    Café com Leitura na Rede

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