Com o decorrer da peça vemos que o casal já tinha dopado outras pessoas para que tivessem relações com elas. Portanto, ele já tinha noção dos abusos que praticava, não foi pego de surpresa, já podia ter se afastado. Claro, parece que estava tão obcecado por essa mulher, pelas taras que estavam vivendo que não conseguia se libertar. A peça aborda tantas questões, é um texto tão complexo, muito impressionante e desconfortável. Os comportamentos surpreendem já que os dois são informados o suficiente para que saibam discernir sobre os seus atos. Concordo com o personagem quando diz que alguns fatos só acontecem na vida da pessoa, dependendo dos encontros. Se ele nunca tivesse encontrado essa mulher, poderia até ser incorreto, ter ações incorretas, mas talvez não tivesse se envolvido em algo tão grave. Bom, mas depende, pode ser que ele usa esse argumento para diminuir as suas responsabilidades. Mas na peça fica claro que esse encontro potencializa o pior de cada um. Mas eu acho que há fatos na vida que podem mudar drasticamente nossa história pra melhor ou pior. Muito impactantes o cenário de Marisa Rebollo e a iluminação de Rodrigo Alves. A narração final é de José Rubens Chachá. O Monstro fica em cartaz até 1 de agosto.
O vídeo é de uma entrevista com o ator, mas não sobre esse espetáculo.
Beijos,
Pedrita
Olá, tudo bem? Acabei de assistir Alguém Como Eu. É um filme curtinho com uma boa mensagem. Para passar o tempo. Filme produzido para TV. Bjs, Fabio www.blogfabiotv.blogspot.com.br
ResponderExcluirNão sei se me interessaria pelo tema.
ResponderExcluirMas é bom saber que esse tema existe.
liliane, talvez vc gostasse desse espetáculo. eu quero ver mineira solitária. estou terminando outro filme.
ExcluirA Mineira solitária é interessante porque ela não estava atras de parceiro.
ResponderExcluirOlá Pedrita
ResponderExcluirNão sei se teria coragem de assistir a peça, li o texto de Sérgio Sant'Anna sobre o caso Frederica Stucker, no formato meio policial meio entrevista e fiquei chocada com a impessoalidade do personagem, fiquei com medo e na época até tive pesadelos com isso.
Não entendi o que o meu prof de filosofia quis dizer com transcendência (?) pra mim o personagem do texto era impessoal, frio e a Marieta não suportava frustração :/
Não vi nada de filosofia, pra mim se afastou da realidade, foi criminologia :(
Não vi nada que pressupõe a reflexão, na minha opinião eles conheciam a ética, mas não eram capazes de ações éticas :(
Massss concordo com você que existem fatos e pessoas com as quais cruzamos que determinam nossas histórias para melhor ou para pior.
Ahhhhhh adoro o ator Genezio de Barros!
Excelente semana pra ti
Bjs Luli
Café com Leitura na Rede
luli, acho que conseguiria ver, mas é tenso. acho que o professor de filosofia tinha informação suficiente para saber o que estava fazendo e mesmo assim continuava agindo, não só com a frederica. já tinha cometido crimes de estupro antes. acho que a reflexão é para nós. o professor não reflete nada. se reflete continua agindo da mesma forma. como se tudo o que sabia sobre ética e crime não adiantasse nada. tb gosto muito do trabalho do genezio. interessante q na peça ele se acha culpado logo no inicio. fala da ética q nao consegue usar, mas ele vai se contradizendo depois com os atos. e com a ocultação de atos q ele vai soltando. muito interessante. quero ler o conto.
ExcluirExistem pessoas que qd entram em nossas vidas despertam algo que n fazíamos ideia q tínhamos... bjo https://aninhapaulino.wixsite.com/cantinho/blog/pedestal
ResponderExcluiraninha, todos nós temos lados escuros, mas nem sempre sabemos quais são eles.
ExcluirHello, Pedrita!
ResponderExcluirTem relacionamentos que são doentios e nojentos.
É uma peça forte, só o título já deixa a gente curiosa.
Beijinhos
andréa, sim, tem relacionamentos absurdos. e se alguém ali percebe é melhor sair ou procurar ajuda pra sair. acho q ia gostar. pode ser q viaje já que é um monólogo e isso viabiliza viagens.
ExcluirEsta história me lembrou a dos crimes do ginecologista famoso - hoje preso - que dopava as pacientes para abusar delas. Concordo que há pessoas que podem levar outras a expressarem coisas ruins (ou boas), mas isso tem um limite, que é justamente a disposição - digamos - moral, da pessoa envolvida.
ResponderExcluirBeijoca
marly, bem lembrado. e concordo. a pessoa pode despertar o seu lado escuro, mas um adulto pode se libertar ou procurar ajuda pra isso. um adulto usar o outro como único responsável dos nossos atos é no mínimo covardia.
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