terça-feira, 5 de junho de 2018

Moonlight

Assisti Moonlight (2016) de Barry Jenkins na Netflix e Max. Comecei a ver na Netflix, eu não tenho esse recurso. Aí passou no Max e gravei para ver o resto. O Max colocou nesse fim de semana filmes sobre diversidade e esse estava na lista. Eu tinha alta expectativa em ver esse filme. Sim, é bom, mas não achei genial, já vi filmes que falam de diversidade bem mais profundos e contundentes.

Moonlight é bem sutil na questão da diversidade e bem mais profundo na questão do abandono infantil. O protagonista sofre muito, a mãe se vicia em drogas, fica muito violenta. Ele conhece um homem que é casado e esses dois que ajudam um pouco o garoto com os seus conflitos, mas muito pouco. O garoto mesmo é que tem que se defender do mundo. Por baixa estima ele sofre muito bullying na escola e quando reage é muito violento e é preso. Alguns momentos em Moonlight soam muito, mas muito artificiais e eu particularmente achei bem falsa a questão da sexualidade e o celibato por tantos anos mesmo vivendo preso e na criminalidade.
Moonlight passa em três momentos desse garoto até a vida adulta. O filme é muito arrastado. Outra bandeira do filme é que foi todo realizado por negros, produção, elenco, mas eu já vi vários filmes americanos assim. Como nos Estados Unidos a segregação racial é clara, atenuou um pouco atualmente, mas os negros vivem em bairros diferentes e tudo lá é feito por negros: médicos, juízes, advogados e também o cinema, achei frouxo esse discurso. O cinema feito por negros nos Estados Unidos já é uma realidade há anos. Chiron é interpretado por três atores: Alex R. Hibertt, Ashton Sanders e Trevant Roders. A mãe por Naomie Harris. O casal amigo do garoto por Mahershala Ali e Janellé Monáe. O amigo é interpretado por Jharrel Jerome e André Holland.

Beijos,
Pedrita

16 comentários:

  1. O tema do filme é profundo, aborda questões importantes do cotidiano. Mas, em contrapartida peca muito no ato final, se torna cansativo e piegas. É um bom filme, mas não achei que merecia o Oscar de Melhor Filme.

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    1. josé, tb achei muito exagero tudo o que falaram desse filme. é arrastado e confuso. e a questão da diversidade muito superficial. pelo trailer me pareceu mais marketing que conteúdo.

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  2. Olá, Pedrita!
    Comecei a assistir mas achei cansativo, não gosto muito de drama.

    Beijinhos

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    1. andréa, tb achei muito cansativo. tanto que vi aos pedaços.

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  3. Detestei esse filme.
    para mim não trás mensagem alguma.

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    1. liliane, eu gostei de mostrar a parte do abandono. a mãe fica drogada e ele tem q sobreviver. mas ninguém faz nada é tudo muito artificial. a escola ignora o garoto. ele todo espancado é preso pq espancou. tudo muito irreal.

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  4. É um filme com mais fama do que merece. As duas primeiras partes são interessantes e extremamente humanas. A parte final é piegas como citou o José.

    Além disso, a transformação física do personagem principal na parte final é absurda.

    Bjos

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    1. hugo, exatamente. fiquei com a sensação que o marketing foi maior que o filme. e achei mentira dizer q só tinha negros em todo o processo pq há vários filmes americanos assim. as duas primeiras me soaram falsas tb. e concordo, a final é muito surreal. o celibato do rapaz é muito falso. e a transformação tb me incomodou profundamente. impossível alguém tão franzino virar alguém tão grande.

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  5. Já ouvi falar desse filme, fiquei curiosa em ver.
    big beijos

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  6. Puxa Pedrita confesso que apesar de curiosa com o "oscarizável" sempre acaba que não assisto e depois da sua resenha vou deixar ele no final da fila
    Bjs Luli
    https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

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    1. luli, eu veria mesmo que falassem mal. qualquer coisa dá uma olhada. mas é arrastado.

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  7. Vi na época do lançamento e também não achei nada demais.

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    1. marly, exatamente. é um filme sobre desestruturação familiar e drogas. a diversidade é só pano de fundo e muito mal abordada.

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  8. Vi 2 vezes no cine.
    Como diria a minha amiga Maria Eugênia...
    "É, MA-RA-VI-LHO-SO"...
    Bjão.

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    1. isa, vc é a primeira pessoa q veio ao blog e gostou. foi difícil assistir uma fez, duas ia ser um sofrimento.

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