sexta-feira, 14 de junho de 2019

Brexit

Assisti Brexit (2019) de Toby Hanes na HBO On Demand e VivoPlay. Eu não tinha muita animação em ver esse filme. Não tinha e continuo não tendo uma opinião formada sobre a separação da Inglaterra da União Europeia. Só queria mesmo ver esse filme pelo Benedict Cumberbatch, que foi muito elogiado por essa interpretação.

Ele interpreta um grande estrategista político Dominic Cummings que liderou a equipe que desejava que a Inglaterra saísse da União Europeia. Sim, ele está maravilhoso, mas o que mais me chamou a atenção no filme e mais me interessou foi a tecnologia. A utilização na tecnologia para saber o que as pessoas pensavam e desejavam, pra impulsionar enquetes e posteriormente criar comerciais com os desejos das pessoas para atraí-las para a votação pedindo a saída da Inglaterra na União Europeia. Dominic aceita contratar uma equipe que iria fazer esse serviço no Facebook e Twitter. Ainda não existia o Whatsapp. A equipe contrária não sabia que utilizaram a tecnologia. Dominic resolveu contratar o serviço mesmo sendo cobaia. Dominic é um estrategista, fincou o pé que toda a estratégica ia ser analítica e em números. Com muita pesquisa, reuniões... É bem interessante!
Atualmente fala-se muito da utilização da tecnologia para influenciar eleitores, principalmente com fake news, mas na época do referendo era ainda algo muito pouco conhecido. É a parte que mais me interessou no filme. Alguns outros do elenco são: John Heffernan, Rory Kinnear, Sarah Belcher e Malcolm Freeman

O referendo deu, com pouca diferença, a separação da Inglaterra da União Europeia, o que efetivamente não acabou acontecendo. No final, Dominic faz um depoimento inflamado em uma investigação que ele ficou muito decepcionado que a política continuou a mesma, que nada tinha mudado. Eu, e quem sou eu? mas enfim, tenho que discordar dele. Primeiro, que a política muda pouco, bem como a publicidade, porque para agradar uma maioria e manter votos e sucesso nas ações é preciso mudar pouco. Outra discordância é que mesmo que tenha mudado pouco, nada fica como estava anteriormente, tudo sempre muda um pouco. Hoje basta nós olharmos as últimas eleições baseadas em disparos profissionais em grupos de whatsapp pra vermos que mudou e muito, só não sei se para melhor.



Beijos,
Pedrita

14 comentários:

  1. A separação não aconteceu ainda, mas o processo de divórcio prossegue e tudo aponta que será litigioso.

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  2. A tecnologia mudou a forma de vender um produto, um serviço, uma ideia ou um candidato.

    Realmente o filme é bastante interessante por causa disso.

    Bjs

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    1. hugo, realmente e o filme fala bastante sobre essa transformação e é o mais interessante.

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  3. Quero muito assistir esse filme, antes por causa do Benedict Cumberbatch (adoro a série Sherlock Holmes) e agora ainda mais depois da sua resenha.
    Bjs Luli

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    1. luli, exatamente, eu quis muito ver pelo benedict até pq ele foi muito elogiado por essa interpretação e está realmente incrível. e é bom pela parte de tecnologia. a questão política eu só fico confusa pq nao tenho opinião formada.

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    2. Para mim - no que se refere à política - estamos vivendo um paradoxo: o uso da tecnologia mais moderna para promover retrocessos. Mas todas as coisas mudam - independentemente dos desejos de alguns. E uma mudança que já está ocorrendo, embora de modo não muito perceptível, é que as pessoas estão percebendo mais os meandros e as manipulações da política. Só isso já é indício de significativa mudança futura.

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    3. marly, sim, pq a tecnologia está sendo usada de modo escuso, pra mentir e manipular. muito complexo. quem sabe vamos aprender, mas com baixa escolaridade vai ser difícil a maioria aprender.

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  4. Hello, querida Pedrita!
    Filmes que referem política não me agradam, aqui no Brasil, sempre foi podre e pobre.

    Beijinhos no seu ♥

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    1. andréa, pois é, só fui ver pelo benedict e pelos elogios que recebeu. mas a parte tecnológica foi muito interessante.

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Cultura é vida!