quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

The White Lotus - 2ª Temporada

Assisti a 2ª Temporada de The White Lotus (2022) de Mike White na HBOGo. Queria muito ver a segunda, depois que amei a primeira, mas já aviso que é uma série desconfortável. Se achar que não está gostando, pense se é isso mesmo ou só se a série está te causando incômodo.
 

Como comentei, gosto da estrutura dessa série, por ser cada temporada em uma unidade do hotel The White Lotus, os hóspedes e mesmo os funcionários podem mudar,  o que permite atrair grandes atores, já que eles vão atuar só em uma temporada e são curtas as temporadas, 7 episódios, e como são vários núcleos, não fica tão exaustivo. Li que o Havaí e as locações do primeiro aumentaram muito no turismo depois da série. Nesse o hotel fica na Sicília, as imagens são deslumbrantes. Cada locação! Dois casais (Audrey Plaza, Will Sharpe, Meghann Fahy e Theo James) resolvem viajar juntos por questões profissionais. Amigos novos. Um sempre foi rico e o outro é novo rico. Os ricos são ultra felizes, até dá raiva hahahaha. Eles transam muito, mas se provocam muito. Mesmo que não traiam, eles instigam um ao outro possibilidades de traição pra apimentar a relação. Eles tem dois filhos pequenos que não vieram. O outro casal, o novo rico, é mais conservador, a relação é de confiança, de conversas, de sinceridade e é maravilhosa nesses aspectos. É lindo de ver. Mas eles não tem mais desejo um pelo outro. É muito irônico como essa trama se desenrola. Em geral é sempre muito improvável como tudo começa a acontecer nessa série e acho que é o grande trunfo dela.
Outro núcleo irônico é de três gerações (F. Murray Abraham, Michael Imperioli e Adam DiMarco). O avô quer localizar possíveis parentes italianos. O pai é um garanhão. O filho está bravo com ele porque ele magoou a mãe traindo-o. Parece que o filho vai quebrar essa linhagem de machistas traidores, o final é igualmente irônico e desalentador.

A história deles se cruzam com de duas jovens (Simona Tabasco e Beatrice Gannó), uma é prostituta. É o pai do outro núcleo que a contrata. 

Interessante como a trama da gerente (Sabrina Impacciotore) se desenrola.

A história mais triste e difícil vem da primeira temporada. A carente Tanya viaja para a Sicília com o marido (John Gries) grosseiro, cada vez mais grosseiro. Ela leva sua assistente (Haley Lu Richardson) que a trata como capacho, babá ou qualquer outro termo abusivo. Ela tem a sorte, será mesmo? De encontrar um grupo de gays "milionários" (Tom Hollander, Leo Woodwall e Paolo Camilli). As duas viajam então para uma mansão deslumbrante em uma ilha. Que trama triste! Fiquei dilacerada! Jennifer Colliger arrasa tanto nessa série que ganhou inúmeros prêmios como Globo de Ouro e Emmy. Em uma entrevista ela disse o quanto são difíceis bons papéis pra mulheres mais velhas. Vou sentir falta demais da Tanya.

Beijos,
Pedrita

16 comentários:

  1. Acredito que seja uma série muito interessante de ver.
    Cumprimentos poéticos

    ResponderExcluir
  2. Se tiver na Netflix, dou uma vista de olhos. Beijinhos

    ResponderExcluir
  3. É como você disse: desconfortável. Mas eu vou acabar por assistir tudo, pois não é do meu feitio 'fugir' das coisas incômodas da vida, rsrs.

    Beijo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. marly, achei tão necessária. vira um espelho em muitos momentos.

      Excluir
  4. Boa tarde de quinta-feira. Preciso me atualizar nas suas dicas.

    ResponderExcluir
  5. Estou assistindo. E gostando, mesmo não sendo meu estilo. Bj

    ResponderExcluir
  6. Também gostei muito.
    Achei que não ia rolar a segunda temporada, MAS tem fôlego.
    Desconfortável sim, desalentador, mas MUITO necessária.
    Tem gente torcendo pra terceira temporada ser no Brasil 😉

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. luli, eu gostei q mesmo q as duas falem de privilégios e arrogância, elas são diferentes. quero urgente a terceira temporada.

      Excluir

Cultura é vida!