quarta-feira, 10 de maio de 2023

Timbuktu

Assisti Timbuktu (2014) de Abderrahmane Sissako no Canal Futura. No régua do canal seria outro filme que quero muito ver e coloquei pra gravar. O filme andava e o protagonista não aparecia, resolvi voltar ao início e vi que era outro filme. É insuportável, dilacerador, mas urgente! Vi com muito esforço porque dói, dói a alma. O diretor mauritano se inspirou na ocupação da cidade por extremistas islamistas em Timbuktu no Mali, país do continente africano.
 

O povo começa a receber ordens absurdas. Religiosos islâmicos não-extremistas tem importantes diálogos com os radicais. Os extremistas começam a exigir luvas e meias as mulheres, a casar a força com meninas de 12 anos, dar chicotadas, enterrando vivos e apedrejando, em uma sordidez insuportável. Perversão, maldade, tudo em nome da religião. O filme foi inspirado no apedrejamento público de casais não casados na região.
Tudo é proibido, ser feliz principalmente. A arte é proibida, não pode cantar, dançar. Futebol é proibido. É uma sociedade que lidera pelo medo e pela violência em nome da religião. No elenco estão Ibrahim Ahmed, Abel Jafri, Toulou Kiki, Layla Walet Mohamed e Mehdi A.G. Mohamed. O filme ganhou vários prêmios como César de Melhor Filme.

Beijos,
Pedrita

12 comentários:

  1. Odeio a religião islâmica. Como é possível em pleno século xxi existir tanta maldade e falta de humanidades ( e respeito) pela dignidade humana? A mulher é tratada como descartável, na vida pública. Como um trapo velho. Só serve para parir e dar prazer ao homem. Maldita religião.
    *
    Beijinhos
    *

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. mariete, radicais islâmicos são insuportáveis. timbuktu faz bons debates entre religiosos islâmicos e radicais. os islâmicos mostram os absurdos dos extremistas. é muito interessante.

      Excluir
  2. É horrível a religião islâmica
    .
    Um dia feliz ... abraço.
    .

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. rykardo, sim, a religião extremista islâmica é horrível.

      Excluir
  3. Mais uma interessante partilha! Obrigada
    .
    Uma saudade que se ausenta...
    .
    Beijos. Boa tarde!

    ResponderExcluir
  4. É um estilo de vida tão diferente que raramente me interessa.
    O livro que li rapidamente não é meu estilo (já foi). Mas como ganhei de uma amiga que cobrava os comentários, li.
    O que gosto é Biografias, cartas, diário, história. Bj,

    ResponderExcluir
  5. Pessoalmente eu acho que não é a religião o problema, e sim os que se servem dela, de forma distorcida, para impor um sistema cruel e absurdo, em que uns são subjugados e outros se enchem de privilégios. Os tais privilégios até parece que foram concebidos por psicopatas. Digo isso por me lembrar que pessoas como o lutador Cassius Clay (estadunidense) e o músico Cat Stevens (britânico) se converteram ao islamismo muitas décadas atrás. Nenhum dos dois revelou radicalismo ou coisas dessa natureza.

    Beijo

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. marly, toda religião é machista em maior ou menor grau. a estrutura é machista em geral pra subjugar a mulher. sim, malala e a família são muçulmanas.

      Excluir
  6. Deve ser absolutamente triste.
    Penso que extremismo é sempre cruel e as arbitrariedades são insuportáveis.
    Necessário e urgente a divulgação.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. luli, precisamos debater sim o extremismo. o q mais gostei nesse filme é q muçulmanos religiosos debatem com os extremistas falando do livro sagrado e mostrando as distorções q os radicais fazem. alguém da mesma cultura confrontando o outro. algo que nós de outra cultura dificilmente explicaríamos melhor.

      Excluir

Cultura é vida!