segunda-feira, 3 de março de 2008

Quase Famosos

Assisti Quase Famosos (2000) de Cameron Crowe na HBO. Sempre quis ver esse filme pelos elogios e prêmios que recebeu, mas não consegui ver nos cinemas. É realmente incrível e eu ficava pensando como alguém parecia compreender tão bem esse universo e esse momento histórico. Aí li que o Cameron Crowe escrevia para a revista Rolling Stone, aos 15 anos de idade, e acompanhou parte da turnê da banda Led Zeppelin e que o filme teria muito de sua experiência. Li também que o roteiro de Quase Famosos teria ficção e uma união de acontecimentos ligados as bandas Led Zeppelin, Allman Brothers e Lynyrd Skynyrd.


Como a história de Cameron Crowe, nosso protagonista tem 15 anos e vai com uma banda para fazer uma matéria. O roteiro de Quase Famosos é muito bem construído, o elenco excelente. Mostra um período típico de um momento histórico, quando as bandas viajavam de ônibus em turnês. Hoje ainda existem essas configurações, mas há mudanças, não especificamente para melhor ou pior, só diferente. Antes as bandas representavam a evolução social dos costumes e os fãs idolatravam os ídolos pelas suas idéias. Hoje os ídolos que são idolatrados e se algumas de suas idéias propagam é porque eles são adorados. Inverteu a ótica!


O elenco é muito bom e eu gostei muito da dupla protagonista, Patrick Fugit e Kate Hudson. Os que interpretam músicos de uma banda estão muito bem caracterizados e são: Billy Crudup e Jason Lee. Outros são: Frances McDormand, Noah Taylor e Philip Seymour Hoffman.

A trilha sonora é incrível com Led Zeppelin, Yes, Simon and Garfunkel, The Beach Boys, David Bowie, The Who, Cat Stevens.

Só não gostei de alguns clichês, apesar de não interferiram muito no ótimo filme. A cena no avião foi meio forçada e o final meio moralista, como o jargão "profundidade", com dizeres de "moral" de história, clichê americano desnecessário.

Quase Famosos ganhou o Oscar de Melhor Roteiro Original e 2 Globos de Ouro de Melhor Filme - Comédia/Musical e de Melhor Atriz Coadjuvante (Kate Hudson).

That's the way - Led Zeppelin


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Beijos, Pedrita

8 comentários:

  1. Tinha um tempo que eu não conseguia ser a mais culta. Eu amo a Penny Lane!

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  2. Aaaah, não foi dessa vez que eu consegui ser o mais culto!
    Lendo os posts anteriores do seu blog, percebi o quanto eu deixo de comentar aqui por não ter assistido todos esses filmes! Prometo me esforçar para poder comentar aqui mais frequentemente, e quem sabe, me tornar o mais culto um dia! =D

    Por falar nisso, tem resenha de filme lá no Badfish...


    Cheers!

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  3. Eu adoro este filme. Fiquei encantada com o garoto repórter. Filme gostoso de ver e com uma ótima trilha sonora.

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  4. It's only rock and roll, Pedrita!Beijoss e boa semana

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  5. Estou só na correria pré correição, mas anotei a dica. Preciso ver esse filme! Beijo grande!

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  6. andrea, é verdade. e eu tb gosto muito da penny lane.

    rodrigo, para ser o mais culto precisa aparecer de manhã cedo, o horário mais usual das minhas postagens. legal a resenha rodrigo, mas lá quem não viu fui eu, hehe.

    marion, o garoto realmente trabalha muito bem.

    celia, a trilha é ótima mesmo.

    aqueta, vc vai gostar.

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  7. Oi, Pedrita, bom dia!

    Eu também vi esete filme na época do lançamento, resolvi falar dele agora por tê-lo revisto e também porque já tinha o texto escrito, nos meus rascunhos, rsrs. Este é um dos filmes preferidos de uma de minhas filhas.
    A sua resenha ficou bem legal, pois você se ateve mais à História do Rock and Roll, naquela época. E sim, a estória mostrada no filme faz menção às bandas que o jovem diretor - de então - acompanhou e curtiu. Acho que ele até havia dito que foi o Robrt Plant que subiu no telhado (chapadão) e disse a frase: "Eu sou um deus dourado", cena que foi retratada no Almost Famous, rsrs.

    Ah, um aviso, é provável que você não saiba que parte do texto deste post ficou encoberto pela foto, coisa que vale a pena corrigir.

    Beijoca

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    1. marly, o q mais me chamou a atenção foi esse costume de viajar de ônibus em turnês. tinha lido na época a história da ella fitzgerald e falava exatamente isso. então acabei me atendo mais a isso. ah, aqui eu vejo normalmente, mas esses posts antigos as vezes dão defeito mesmo. vou ver se deixam revisar. pq nem sempre.

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Cultura é vida!