Not Safe For Work

Assisti Not Safe For Work (2014) de Joe Johnston no TelecinePlay. Nunca tinha ouvido falar nesse filme, resolvi ver. No Brasil está como Negócios Mortais, que não me agradou em nada. Gostei, é bem realizado, mantém muito bem a tensão o filme todo, apesar de um roteiro simples. Logo nos letreiros já entendemos do que se trata. Uma indústria farmacêutica cria um remédio para uma doença, ganha notoriedade, mas algumas pessoas morrem. Começa então um processo judicial.

O filme começa após os letreiros. Um jovem trabalha em uma empresa de advocacia. Ambicioso tenta soluções para casos, ajudar em processos, para ser promovido. É inteligente. Mas acaba sendo demitido. Quando chega no térreo do prédio vê uma troca de malas, vê que é no andar que trabalhava, volta e começa então o filme. Ele vê um homem matar pessoas do andar que já deveria estar vazio e começa a investigar. São bem feitos os momentos de tensão, o filme segura bem, nos prende bem, é um bom filme de ação. Mas é muito resumido no roteiro. Vira um filme de perseguição entre o matador interpretado por JJ Feild e o jovem rapaz por Max Minghella.

O final é meio estranho, resolve, mas deixa no ar a possibilidade de uma continuação. A perseguição poderia continuar em outro filme. É muito provável que não tenha um segundo filme, seria difícil sustentar a trama que já é fraca para um filme só. Not Safe For Work só funciona porque as cenas de ação e tensão são bem realizadas, mas em 2 minutos já sabemos quase tudo do filme. Não entendo como poderia ter uma continuação. Teriam que elaborar um roteiro mais interessante. Alguns outros do elenco são Tom Gallup, Eloise Munford, Michael Gladis, Dan Bakkedahl e Alejandro Patiño.

Beijos,

Pedrita