terça-feira, 15 de outubro de 2019

Eu Compartilho. Eu Gosto. Eu Sigo.

Assisti Eu Compartilho. Eu Gosto. Eu Sigo. (2017) de Glenn Gers na HBOGo. Eu estava na dúvida se falava desse filme, é bem mais ou menos. Mas eu gosto de filmes que abordem a tecnologia que avançam muito rapidamente e ainda não há muitos estudos sobre os seus impactos. Sim, esse filme tem um viés meio moralista, mas acaba falando de digitais influencers e das relações humanas pelas máquinas.

Um jovem carismático (Keiynan Lonsdale) vive de postar vídeos e jogar em grupo. Ele tem inúmeros seguidores, é famoso e por isso tem uma regra que não é se aproximar dos fãs. A regra é boa, mas uma fã questiona se ele a põe em prática. Realmente é muito difícil a pessoa não querer se aproximar de quem "convive" diariamente. Um ou outro pode ser, mas a chance de ter curiosidade é grande. Pode funcionar para uma maioria, mas pode ser quebrada.
Uma fã (Emma Horvart) arma uma aproximação fingindo não conhecê-lo. Ela é muito perturbada. Pessoas perturbadas existem em qualquer lugar, então não dá, por moralismo, achar que só aconteceu porque era na internet. O filme mostra o próprio despreparo do policial (Abraham Benrubi). Ele até dá orientações importantes, mas outras nem tanto porque desconhece o sistema. Hoje em dia é muito difícil se afastar totalmente da tecnologia. Tudo está realmente conectado. Dificilmente é possível estudar sem pesquisar nas redes, sem falar com colegas, sem reunir em grupos para discussões. Imagine trabalhar. Muitos realmente não sabem como ajudar alguém com problemas virtuais porque é tudo muito novo. A internet, as redes sociais, hoje são ferramentas que vieram pra ficar, poucas profissões não precisam das redes sociais. Temos necessidade de aprender a lidar com elas e os profissionais que ajudam as pessoas precisam se atualizar também. Com a velocidade que mudam, fica difícil estudá-las.

A perseguição fica cansativa, mas o final tem uma discussão bem interessante, um pouco artificial, mas um bom tema para conversas. Quando o jogador está passando perigo e pedindo ajuda, a luz é cortada. Os jogadores vão beber algo, se divertir com outra coisa, como se nada tivesse acontecido. Bom debater o quanto aquelas pessoas que temos a impressão de conhecer profundamentem de ser nossos amigos, não se sentem verdadeiramente ligadas a nós na vida real. Mesmo que um pouco artificial, é bom abrir o debate do quanto são realmente os nossos amigos as pessoas que nos relacionamos somente nas redes sociais.
Beijos,
Pedrita

16 comentários:

  1. As vezes acho que não tenho esse HBOGO. Porque nem sempre consigo vê o filme.

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    1. liliane, é o nome que dão a hbo que fica no now. já mudaram o nome várias vezes.

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  2. Comecei a ver este filme mais de uma vez. Porém, tenho desistido de prosseguir. Acho que a Internet erá que mudar muita coisa, até que possa ser considerada um instrumento aceitável e ético.

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    1. marly, é bem chatinho, mas pula pros minutos finais. é bem interessante. a internet é um espelho da sociedade então tem de tudo. portanto temos que ter o mesmo cuidado quando andamos sozinhos nas ruas, que dirá à noite.

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  3. Essa discussão é necessária. Já tem muita gente aproveitando a oportunidade da Internet para descobrir o mundo, para fazer cursos, para se comunicar, para aprender idiomas, mas também ainda há muita maldade e ingenuidade.

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    1. ana paula, a diversidade da internet é fantástica. mas é como na vida real, há que se ter cautela.

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  4. Deve ser interessante esse filme.
    big beijos
    www.luluonthesky.com

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    1. lulu, é mais ou menos, mas acho q vc vai gostar. embora deva se incomodar com os exageros moralistas, mas é bem interessante no tema.

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  5. Eu não conhecia esse filme vou assistir! Boa Semana! Bjks

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    1. crika, é mais ou menos. mas nós que gostamos de tecnologia é interessante.

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  6. Querida Pedrita
    Pela resenha eu não tenho paciência de assistir, mesmo vivendo num mundo de tecnologia.
    A internet é um meio de comunicação muito bom para quem sabe usá-la, mas para quem não sabe ela destrói vidas.

    Beijos

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    1. andréa, acho que com tudo, se não souber usar, destroi tudo. não perca mesmo o tempo.

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  7. Eu gostei.
    Confesso que achei a armadilha na qual o policial caiu foi ingênua (massssss tb já vi em filmes e li em livros policiais caindo em cada uma que nem te conto kkkkk).
    A-go-ra sensacional o final!
    A cara do protagonista quando se dá conta que a carona não vai levá-lo ao hospital é icônica.
    Fiquei de cara!
    Bjs Luli
    https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

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    1. luli, previsível mesmo a armadilha. mas foi a forma como foi contada. o filme já dá pistas do q vamos ver e isso enfraquece a trama. tb achei sensacional o final, tava bem chatinho e previsível o lugar isolado. mas o desfecho valeu tudo. a lunática era previsível e tem em qq lugar, mas a turma do jogo ir beber, distrair, mesmo sabendo q o fã estava em perigo muito surreal. pq aí não eram pessoas malucas e sim como qq um de nós. achei fantástico mostrar o desinteresse real pelo outro q está do outro lado do computador.

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  8. No início não gostei muito porque de filme é narrado, mais continue assistindo e achei interessante .

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    1. pois é, eu nem ia falar do filme, mas tem algumas questões interessantes.

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