quinta-feira, 21 de abril de 2022

Old

Assisti Old (2021) de M. Night Shyamalan no Telecine Pipoca. Esse filme estava começando e acabei vendo, só no final vi que era o da estreia da semana e desse diretor que eu acho muito, mas muito cafona. Sim, o filme é cafona, mas prende a atenção, tanto que fiquei ligada e vi direto, sem parar. Lindo o pôster, pra variar o Brasil quis dar spoiler no título, vi que Portugal foi mais explícito ainda em contar o filme no título.


 

Uma família resolve viajar com os filhos pequenos para um lugar paradisíaco, um resort deslumbrante. Os filhos tem 6 e 11 anos e ouvem os pais dizerem que só vão contar quando voltarem de viagem. O casal é interpretado por Vicky Krieps e Gael García Bernal. O gerente do hotel diz que há uma praia privativa, que ele só avisa pra eles.

Na hora da van eles descobrem que outros foram escolhidos também. Na praia há um homem, a filha logo reconhece ser um rapper famoso (Aaron Pierre). 

Concordo com uma crítica que fala que todos são bem tolos em não perceber que os filhos estão crescendo rapidamente. E é bem tosco pra nós que não estamos vendo, só aparecem pedaços das "crianças" reclamando, do enfermeiro duvidando que o garoto tem 6 e dizendo que ele tem 11. Demora pra vermos que os filhos cresceram, mas já tem um tempo que eles reclamam com todos, mas nós não vemos. Então os filhos passam a ser interpretados por vários atores. A jovem é a famosa e linda Thomasin Mckenzie.

A explicação do motivo de enviarem as pessoas pra ilha é igualmente tosca. Há uma certa lógica em querer observar os seres humanos envelhecendo rapidamente. Os cientistas mandavam pessoas doentes pra analisar. Aí que começam os furos. Quem acompanha as pessoas na ilha o faz do alto da pedra por binóculo. É o mesmo que dirigiu a van e é o diretor do filme. Os cientistas dão remédios em teste para os doentes pra ver se dão resultado, mas tudo é feito por binóculo do alto da pedra. Só funciona mesmo em uma que dá pra ver claramente como funcionou porque nos outros, sem exames médicos, acompanhamentos clínicos, é puro achismo. Muito mal feito. Trabalho demais recrutar doentes que são dos estudos dos remédios pra ver de longe. Precisam sistematicamente recrutar novos otários.

A saída então da praia é surreal. Eles vão pro resort e rapidamente conseguem convencer e todos  criminosos são presos. Duas pessoas indefesas conseguem burlar toda a segurança, fazer que acreditassem na história esquisita deles e tudo ser resolvido. Mas como disse, é bem feito na tensão, curiosidade, prende a atenção.

Beijos,
Pedrita

8 comentários:

  1. Mesmo sendo cafona, acredito que deve merecer ser visto.
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    Cumprimentos poéticos..
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    Pensamentos e Devaneios Poéticos
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  2. Pois é, faz tempo que o tal M. Night Shyamalan meio que perdeu o prumo, uma pena.

    Beijo

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  3. Concordo plenamente com você!
    O filme é tão, mas tão cheio de furos que chega a ser desconfortável.
    Pior é que prende a atenção 😄😄 não sosseguei enquanto não vi os irmãos chegando no resort.
    A cena da garota tendo o bebê foi a pior 😕
    Sabe que do diretor eu gostei de O sexto sentido, Corpo Fechado e Fragmentado?

    Bjs Luli
    https://cafecomleituranarede.blogspot.com.br

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    Respostas
    1. luli, sim, furos demais mas prendem, dá até raiva a gente comprar a farsa. eu odiei fragmentado. gosto de sexto sentido.

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