Com base no horrível assassinato de Bruno e Dom, a produção procura o histórico do Vale do Javari desde Getúlio Vargas, quando levaram trabalhadores para a extração da borracha e foi o começo da escravização dos indígenas, às vezes em trocas de objetos e cachaças.
O documentário vai mostrando as buscas por informações do desaparecimento. Sônia Bridi estava quando eles acham objetos na mata, documentos e o celular com as últimas imagens deles. Depois vai entrevistando pessoas e mostrando o histórico do lugar, das ações de preservação, assassinatos e impunidade. Um entrevistado era parente de um assassino confesso de um indígena no passado. O assassino de Bruno e Dom tinha parentesco com homens que cometeram crimes e ficaram impunes no passado. Mesmo alguns que trabalham pela preservação estavam no passado acompanhando os pais no trabalho. Conta a trajetória do Bruno na região, primeiro como funcionário da Funai e depois como treinador dos indígenas na utilização dos equipamentos de fiscalização. Fala muitos os indígenas, das inúmeras etnias na região, dos que permanecem isolados, inclusive aqueles que voltaram a se isolar porque perderam a confiança nos brancos. E da preservação que os indígenas fazem pelo seu modo de vida do habitat da floresta, pela recuperação da fauna e flora, por não terem um modo predatório de existência dos brancos. Bruno era um dos maiores especialistas em indígenas isolados.
Mostram vídeos do Dom. Ele estava escrevendo um livro, foi conhecer melhor a região e ver detalhes da natureza. Tem vídeos dele com os indígenas explicando o projeto e em uma reunião com Bolsonaro em Brasília.Sônia Bridi vai ao país vizinho, já que todos circulam tranquilamente entre os três países, Colômbia, Peru e Brasil, fica um tempo aguardando até ser convidada a se retirar. Eu tenho uma admiração incrível por pessoas como Bruno Araújo, agente indigenista, Sônia Bridi, jornalista, que pela informação e preservação, colocam suas vidas em risco. O documentário mostra ainda a produção de cocaína que é intensa no país vizinho, mas já começa a adentrar no Vale do Javari, escravizando indígenas pra trabalhar no local. Belíssimo documentário! Estou muito triste e emocionada!
Beijos,
Pedrita
Penso que os crimes contra os indígenas e contra o meio ambiente sõ haverão de acabar quando a população realmente tomar conhecimento do que se passa e se colocar muito firmemente contra. Enquanto apenas uns poucos se indignarem nada mudará.
ResponderExcluirBeijo
marly, sim, educação ambiental é muito importante. mas acho que mesmo que sejamos pouco não podemos desistir. ao menos agora há mais filmes e documentários mostrando as belezas naturais, os crimes. há mais informação.
ExcluirDeve ser interessante esse documentário, mas eu não tenho psicológico para ver.
ResponderExcluirbig beijos
www.luluonthesky.com
lulu, não é fácil mesmo, mas achei bem construído. tem muito detalhe histórico, vídeos do passado. muito informativo.
ExcluirTriste foi o fim desses dois. O documentário deve servir de alerta pra que crimes como esse não aconteça mais. Parabéns por compartilhar. Bjs querida
ResponderExcluirnal, triste demais. infelizmente acaba mostrando que é mais comum na região do que imaginávamos.
Excluirmuito triste que pena um post muito entresante bjs feliz domingo saude
ResponderExcluirisa, sim, não dá pra fechar os olhos pra essa tragédia e essa região.
ExcluirNão vi.
ResponderExcluirliliane, é muito bom.
ExcluirMais um episódio da história nacional que causa indignação e profunda tristeza.
ResponderExcluirÉ completamente inadmissível que indígenas (e qualquer trabalhador) sejam nos dias de hoje obrigados a trabalhar em condições análogas à escravidão.
A exploração da flora/fauna, trabalho escravo e trabalho infantil precisam de leis inflexíveis e punições rigorosas.
Deve ser um excelente doc denúncia.
Excelente sua resenha.
luli, tragédia anunciada. tanto que avisaram. triste demais. sim, precisamos retornar com instituições fortes de preservação. obrigada. o documentário é urgente.
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