quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

Round 6: O Desafio

Assisti Round 6: O Desafio na Netflix. Eu levei um tempo pra entender que não era a segunda temporada do primeiro. Precisei parar e pesquisar. Esse é um reality show americano da versão coreana que comentei aqui. Apesar de envolta em muitas polêmicas, está confirmada a segunda temporada.
 

Nesse, 456 pessoas se inscreverem pra participar do jogo e concorrer a 4500 milhões de dólares. Tudo é editado e assistimos como série. Está confirmada a segunda temporada e as inscrições já foram abertas.
O original era uma crítica social então logo na primeira prova os participantes descobriam que quem se mexia era na verdade assassinado. Então muda muito o comportamento no jogo quando a pessoa não quer morrer. Esse é um reality onde as pessoas lutam pra ganhar dinheiro. Apesar de mudar completamente o propósito eu acabei vendo, maratonando e aguardando a nova leva, e o último episódio. Acho que o último não precisava esperar uma semana, mas o marketing pode ter funcionado.
Eu, palpiteira mor, acho que os jogos precisam de ajustes. Espero que agora sejam surpresa, porque todos já tinham visto a série original, então já sabiam o que era melhor ou não, que posição salvava ou não. O Round 6 reality deveria aprender com o BBB. Aqui os jogos são sempre diferentes. Tem os que precisam de habilidade física, outra intelectual, uma sorte. Esse reality repetia a exaustão a escolha por amizades. Eram cenas intermináveis deles ora salvando ou ora ferrando o coleguinha. No da bolacha eles tinham que decidir quem ficava em qual desenho, a ingenuidade da organização é patética. Quem correu pra mais fácil se deu bem. E quem tinha amigos também. Então quem se deu bem, ganhou a afetividade de uma fila enorme e vários amigos. Então não era como um orientador disse que a ética seria avaliada, foi nada. Teve gente muito, mas muito traiçoeira que derrubou gente muito, mas muito legal. Agora os participantes já sabem que podem ser sacanas uns com os outros. Eles inclusive queriam ser bonzinhos, decidiam em provas todos ter possibilidades iguais, o que é muito falso, já que tanto nas provas boa parte era desclassificada, sendo legal ou não, e só um ia ganhar. Eles queriam mostrar que eram justos e bacanas, mas na hora de ferrar sabiam direitinho escolher o coleguinha. Por sorte o BBB já passou dessa fase. Cada um luta pra ganhar e não fica ajudando o colega. Precisa ter amigos, então é bom estar com o grupo, mas abrir mão da melhor posição pra ajudar o que teve azar e vai ser ferrar antes é muita burrice. 
Agora vem vazando detalhes de bastidores. Que na prova que caiam da ponte, usaram dublês, mas confesso que não afetou. Percebíamos que tinha edição. No BBB é ao vivo. Incomodou mais já sabermos quem não cairia pela numeração do que pela prova. Essa prova inclusive foi flopada porque quem ia primeiro porque o coleguinha o escolheu pra se ferrar ia cair, então já estávamos frustrados e irritados de ver os favoritos na frente. Cair ou não foi o de menos, já sabíamos que ia acontecer. Ser dublê ou não também foi irrelevante. Em uma sala, solitários, eles gravavam entrevistas, conversas, onde falavam de suas vidas, das provas, na final ficou pra lá de esquisito esse recurso. Gravaram depois? Em vez de sair sangue como na primeira porque eram mortos, o jogo atirava tinta preta no desclassificado que era orientado a encenar que estava morrendo ou caindo, faziam muitas vezes rindo, era meio bobo.
Eu detestei os finalistas, só vi por curiosidade, e a que mais odiei em todo jogo ganhou. É fato que a maioria dos participantes tinha vida difícil, muito difícil, dramas e mais dramas de rejeição e abandono. Engraçado que um dos finalistas é brasileiro. Ele se mudou em criança pros Estados Unidos e atualmente trabalha só pra sobreviver no Havaí.

Beijos,
Pedrita

6 comentários:

  1. Não assisti mas, pela resenha, vi que o jogo é muito parecido com a vida real, rsrs.

    Beijo

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    1. marly, sim, e é um reality. eu gostei muito da seleção dos participantes. curiosa pra ver a mistura do próximo.

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  2. Essas séries violentas eu acabo nao veendo...

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    1. sérgio, esse é um reality e não é violento. são jogos.

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  3. Tinha ouvido dizer que é um reality, mas não tinha a menor ideia de como iria ser.
    Amei sua ótima resenha didática ❤
    VC palpiteira mor e eu pitaqueira de plantão assistindo uma série assim ia dar bom 😄

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